Além de divertido, com o humor certeiro e quase invisível de Renoir, uma ótima paródia sobre as diferenças sociais, ousado em muito detalhes.
O final é pobre, não acontece nada de mais, a não ser nova queda na água, reforçando esse título maravilhoso.
Um palhaço peculiar, solitário e subversivo. Questiona as maneiras, a ordem e os confortos burgueses frente ao humanismo superficial do livreiro. O manifesto anarquista de Renoir em resposta ao socialismo conservador que tomara o poder na França.
A metáfora do rio com relação à vida e seu curso sendo comparado ao destino do ser humano na hierarquia social é fantástica mas o filme como um todo não funciona. Sâo apenas 5 minutos de brilhantismo.
É uma comédia sobre as divergências de classes sociais, realizada com requinte e harmonia! Sendo fascinante a forma como Jean Renoir filma o cotidiano, como seu universo parece tão real e cinematográfico ao mesmo tempo.