Excelente atuação de Bette Davis e ótima direção de William Wyler fazem de Jezebel um ótimo filme. O roteiro também é muito bom, apesar de ter achado a parte do romance não muito boa. Mas gostei de outras coisas, como por exemplo a febre amarela. Não gostei muito do final, mas longe de estragar o filme.
Toda a trama que diretamente circula a personagem de Davis, em performance merecidamente premiada, é estupenda - sua personagem cheia de camadas começa e termina uma revolução social pelos motivos errados. As tramas paralelas, porém, enfraquecem a obra.
Gostei de alguns momentos, a cena do baile é fantástica e Fonda e Davis dão seu show à parte. O que não me desce é a personagem de Julie, uma mesquinha ,fútil, vazia, uma mulher vingativa e cheia de arquiteturas nojentas. Sua redenção é descabida também.
Será sempre um irmão menos famoso de "E O Vento Levou...", mas fora isso é um relato forte e contundente da situação dos Estados Unidos da época, em especial, sobre a mulher. O elenco é ótimo, com destaque óbvio para Davis.
Willian Wyler + Bette Davis + Max Steiner. Um sofisticado clássico que permanece relevante até hoje. Consagrado como um dos melhores trabalhos de Davis para o cinema, além de ser tecnicamente exuberante.
Atraído pela dupla principal, encontrei um filme sem sal, sem açúcar e sem profundidade. Não sei se foi compreensível para a época, mas a obra é um bom sonífero.
Dramão de alto nível, com a classe e elegância do século XIX.
Atrás da disputa da moça pela coração do fidalgo, há conflitos de guerra em formação e um problema maior surgindo na epidemia de febre amarela - a melhor linha do filme.
Há um erro grave com a ausência de final. A questão não é ser repentino, há um evidente corte abrupto, sem resolver pontos principais!