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7,8
Média
117 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Agnès Varda
Gênero:
Origem:
,
Estreia:
31/12/1969
Duração:
90 minutos
Prêmios:
15° Festival de Cannes - 1962

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Lupas (19)

  • Ganha força com a câmera nas ruas, no ritmo da vida, na captura da cidade, das pessoas, do organismo vivo. Esse realismo amplia ainda mais o drama que Cléo está vivendo, sua angústia, incertezas, seus medos. Ela começa a notar as coisas de outro modo, a reavaliar sua vida, sua identidade, a repensar seu papel enquanto mulher. É um filme triste, mas que não se entrega a melancolia, há sempre uma energia do novo, um novo olhar íntimo para com a vida e sua finitude. Um dos grandes de Agnès Varda.

    Zacha Andreas Lima | Em 03 de Abril de 2024 | NOTA: 8.5
  • Um ótimo exemplar do movimento francês "Nouvelle vague" dos anos 60, caracterizado pela baixo orçamento, amor livre e recortes do cotidiano, temos também a liberação feminina, não só com a independente e sucesso da protagonista, na taxista mulher, algo raro até nos dias atuais, a amiga recém motorizada (eles davam setas sinalizando com as mãos) a ausência de cores, exceto no jogo de tarô, cenas aleatórias como o comedor de rã, tudo muito envolvente e original, adorável...

    Rosana Botafogo | Em 31 de Julho de 2021 | NOTA: 8.5
  • Mesmo com seus 60 anos, assistir esse filme nos tempos atuais ainda soa como uma brisa de verão: fresca, reconfortante e o qual se aprofunda nas memórias com o florescer dos sentimentos que nos faz sentir. Grande trunfo da direção, que em minuto algum não deixa de inovar. Certo, algumas futilezas da personagem principal no distância ora ou outra, só para nos repescar a atenção no capítulo seguinte, seja com as imagens, seja com o diálogos, seja com a rima entre os dois.

    Rafael Pereira Pinheiro | Em 30 de Junho de 2021 | NOTA: 8.0
  • "Quanto tempo dura uma canção?Quando a canção acaba?" Troque a palavra canção por "filme" ou "vida" que a frase de Cleo vira metafísica. A verborragia parece Cortázar e Lyotard transformados em imagem (a cena do café com o texto da amiga de cleo e do casal se sobrepondo é genial) Que filme, que direção, que atriz hipnotizante, que texto!

    Vander Vieira | Em 06 de Maio de 2020 | NOTA: 9.5
  • Diversas pessoas passam na nossa vida, mas poucas marcam o suficiente para ter um capítulo nela com o seu nome.

    André Araujo | Em 01 de Abril de 2020 | NOTA: 8.5
  • Muito bem filmadas as locações nas ruas, o problema que tudo é muito vazio, uma vez que a protagonista é de uma futilidade tamanha. Claro que era essa a intenção, inclusive com uma bela interpretação, mas torna tudo muito insosso.

    Alan Nina | Em 16 de Março de 2020 | NOTA: 7.0
  • Um filme que se torna uma experiência em 90 minutos sobre a expectativa de receber uma notícia que poderá ser péssima e consequentemente o medo da morte. Momentos como Cléo passando pelo misticismo da cartomante, a caminhada pelas ruas de Paris e o encontro reconfortante na parte final serão sempre lembrados.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 25 de Dezembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Poesia em forma de filme.

    Daniel Borges | Em 14 de Julho de 2019 | NOTA: 10.0
  • Agnès Varda acrescenta uma segmentação temporal minuciosa, a partes visuais, o recurso ao comentário interior, uma apreensão direta do mais ínfimo ‘sinal’ ambiente, que conferem à obra o aspecto de um diário íntimo.

    Edward Jagger DeLarge | Em 07 de Outubro de 2017 | NOTA: 9.0
  • A autodescoberta depende do contato com os outros. Uma bela jornada pelos acasos e simplicidades que só damos atenção quando próximos da sensação de perda.

    Guilherme Algon | Em 29 de Janeiro de 2017 | NOTA: 8.5
  • Varda retira de Cleo toda a beleza poética de Paris em um filme que mescla lirismo com um tom documental do cotiano. Um filme singelo, minimalista, simples e encantador.

    Eliezer Lugarini | Em 22 de Janeiro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Primeiro, uma linda homenagem à Paris dos anos 60, os passeios pelos cafés, as conversas intelectuais paralelas, a cidade que respira arte e boemia, onde em 2 horas toda essa vida pode acontecer. Segundo, uma linda personagem, Cleo, que com sua "mimadice" e volatilidade constrói toda a superficialidade a qual a mulher é submetida e subjugada, sem menosprezar todo o poder da beleza feminina. A consciência de mundo de Varda é uma benção.

    Josiel Oliveira | Em 24 de Junho de 2015 | NOTA: 8.5
  • Um adorável passeio pela Paris dos anos 60.

    Laís P. | Em 01 de Junho de 2014 | NOTA: 8.5
  • 07/11/08

    Eduardo Scutari | Em 09 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 9.0
  • A poesia singela do quotidiano, o gesto apaixonado, o carinho sincero, a beleza de Corinne Marchand.

    Patrick Corrêa | Em 17 de Outubro de 2013 | NOTA: 8.0
  • A.V. consegue um equilíbrio mestre ao contar essas duas horas.A história tem peso,temas pesados mas é tratada com uma sensibilidade admirável. Quando vem a má notícia (e as cores somem,o PeB aparece - genial),o medo instala e resistir à ansiedade é cruel

    Adriano Augusto dos Santos | Em 17 de Junho de 2013 | NOTA: 8.0
  • O feminismo e suas cores. Se em Uma Mulher é Uma Mulher, Godard mostrou o lado mais sentimental e multipolar delas, coube a Varda a missão de expor o outro, a parte das neuroses tolas, dos relacionamentos voláteis. da esperança e sonhos inoxidáveis...

    Vinícius de Castro | Em 10 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 8.0
  • No fio da navalha, é por onde anda CLÉO, a espera do resultado de sua biopsia, num sofrimento atróz. Retrato mágico de PARIS dos anos 60.

    ADEMAR FERREIRA BESSA | Em 14 de Dezembro de 2012 | NOTA: 5.0
  • Agnès Varda acompanha Cléo em um dia comum e perturbado. Paris disputa com Cléo a atenção do espectador e Varda ganha o coração de qualquer amante da estética nouvelle vague, conduzindo muito bem a narrativa.

    Geo Euzebio | Em 31 de Dezembro de 1969 | NOTA: 8.0