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8,0
Média
71 votos
?
Sua nota
Direção
Luchino Visconti
Roteiro:
Fyodor Dostoyevsky (romance)
Gênero:
Drama, Romance
Origem:
França, Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
97 minutos

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  • Passado, presente e futuro colocados num mar de dúvidas que bloqueiam qualquer convicção sobre a vida. O amor como uma incerteza que confronta essa mesma vida e a leva a frustação. A falta de reciprocidade traz um senso de individualização, onde se render a uma paixão é tirar a mesma de outra pessoa. O que resta são as amarguras; frutas podres de sentimentos doces.

    César Barzine | Em 08 de Outubro de 2019 | NOTA: 7.5
  • Lindão e sonhador, essa história é maravilhosa. A moça esperando na ponte, o homem nota a assustada esperançosa e cai de vez. O final é a definição de frustração, com a impressionante volta do Senhor viajante. Mastroianni mais expressivo e uma atuação grande de Schell - seu desespero e medo pela possível tolice é nítido.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 30 de Maio de 2019 | NOTA: 9.0
  • Romance clássico e porque não até clichê mas com uma ambientação completamente fora do comum, sob um viés soturno e quase onírico aterrorizante. O plano final é amargura transmitida em imagens.

    Eliezer Lugarini | Em 13 de Maio de 2019 | NOTA: 7.5
  • A constante fuga do mundo cruel e real através da busca pela felicidade idealizada. Belíssimo conto de Visconti onde a desilusão e esperança compõe na mesma medida o viver.

    Ravel Macedo | Em 30 de Junho de 2017 | NOTA: 9.0
  • Poucas vezes no cinema a definição de "zona de amizade" em um relacionamento foi tão intenso e a dor da decepção com uma paixão não correspondida idem. E como Visconti se utiliza do preto-e-branco para criar cenas e imagens lindas.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 16 de Maio de 2017 | NOTA: 8.5
  • A parceria de dois monstros (Visconti e Mastroianni) resulta em um belo filme (ainda que inicialmente a história pareça ingênua). A cena final é pra emoldurar na eternidade, só Ophuls e Demy foram mais longes (dentre os que vi no estilo)

    Daniel Mendes | Em 21 de Março de 2017 | NOTA: 8.0
  • Solidão, sonho e paixão. Três vertentes que se encontram no devaneio das vidas de Mario e Natalia. Seres que vagam na impossibilidade de concretizar, na prisão do efêmero; no sempre sublime Cinema de Visconti. Há beleza na doce irrealidade da existência!

    Zacha Andreas Lima | Em 06 de Março de 2017 | NOTA: 8.0
  • A concepção da cena final é das mais lindas que já vi: a neve ao chão, a distância entre os corpos, a amargura do choro de Mastroianni... Visconti pegou o espírito da coisa.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 24 de Agosto de 2016 | NOTA: 8.0
  • O sonho encontra o real e a fantasia a desilusão, impossível distinguir a tragédia da fabula, desconcertante.

    mateus souza junqueira enout | Em 10 de Novembro de 2015 | NOTA: 10.0
  • Ah, como é triste a ausência de reciprocidade, sobretudo no amor... Dolorido toda vida, faz concluir: até Marcello Mastroianni sofreu por um sentimento não correspondido.

    Patrick Corrêa | Em 22 de Abril de 2015 | NOTA: 8.0
  • Mastroianni entra no personagem, mas a adaptação de Visconti não transmiti as características ("frias") tão bem quanto a belíssima novela de Dostoiévski, mesmo que o diretor afirme repetitivamente que esse filme é apenas uma transposição da obra a seu ver

    João Vitor Tiveron Teodoro | Em 21 de Fevereiro de 2015 | NOTA: 7.5
  • Ah, se nós adultos soubéssemos as crianças que somos. Ah, se eu falasse a língua dos anjos.

    Caio Matheus | Em 20 de Março de 2014 | NOTA: 9.0
  • 04/06/11

    Eduardo Scutari | Em 15 de Março de 2014 | NOTA: 8.0
  • Esse aspecto onírico consegue materializar o espírito dos personagens: solitários que precisam se abraçar com força em seus próprios sonhos e desejos,aos quais a força da realidade é insuportável. É impossível não se comover com as lágrimas de Mastroianni

    Edward Jagger DeLarge | Em 09 de Setembro de 2013 | NOTA: 10.0
  • Dostoiévski com o toque certeiro de Visconti.

    Laís P. | Em 29 de Julho de 2013 | NOTA: 8.0
  • Dostô tá orgulhoso, em algum lugar

    Eduardo Machado | Em 12 de Abril de 2013 | NOTA: 9.5
  • A atuação de Mastroianni por si só já vale o filme. Irreverente, versátil, adorável e pungente personagem que é um dos melhores (talvez o melhor) personagem de Visconti.

    Lucas do Carmo | Em 12 de Julho de 2012 | NOTA: 8.0