- Direção
- Marcelo Gomes, Karim Ainouz
- Roteiro:
- Marcelo Gomes, Karim Ainouz, Eduardo Bernardes (colaboração)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 07/05/2010
- Duração:
- 71 minutos
Lupas (23)
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Formato altamente corajoso em expor um filme no limite entre o documental e o filme de ficção onde seu protagonista nunca aparece, ou seja , transporta o status de protagonista para a estrada. Talvez seu discurso não seja tão contundente mas o retrato da miséria é realista e nada choroso num ar fantasmagórico que assombra o nordeste do país.
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Sem dúvidas é uma ideia bem bolada de argumento, é bem diferente, original, é sempre interessante buscar meios de quebrar as convenções formais e narrativas. E ainda aproveita para trazer a questão social, mesclando documentário, mostrando esse Brasil esquecido de forma mais intimista, onde a melancolia do narrador se mistura as paisagens ao som das nossas músicas bregas maravilhosas.
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No limite entre o documental e o drama, a câmera amadora e as reflexões doídas de José Renato levam o filme de maneira poética e triste.
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Monotonia exagerada. Pouco visual, apesar do tema.
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O sabor da estrada, o medo da solidão e a eminência do fim. Bom filme, mas um pouco menos de plastificação ajudava.
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Um filme mediano e experimentalista com cacoetes que o tornam simpático. Há uma sensação de vazio, solidão, etc, mas o que mais chama a atenção é uma narrativa que não flui nem em termos de imagem, nem em termos de discurso....
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Impressionante como Irandhir Santos consegue passar a emoção simplesmente através de sua voz. De tom poético ímpar.
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"Eu quero ter uma vida lazer...."
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A metáfora primordial duma vida à dois, vista de longe e de perto. A pedra e a flor, uma quebrada outra nem tão inocente como de visita. Sobre viagens, também pessoas e seus métodos de não voltar ou ficar.
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Ficção e documentário entram em conflito na árdua tarefa de expressar como o meio influencia o indivíduo. Em uma narrativa envolvente, vemos que todos têm sua própria solidão, mas poucos percebem que ao lado sempre há uma estrada a percorrer.
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Como um estudo antropológico do interior nordestino, é um trabalho bem interessante. Como narrativa cinematográfica, deixa a desejar.
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14/03/11
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poesia pura. "tenho odios e tenho amores por voce"
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Um Road Movie musical nacional muito bom por sinal... um belo roteiro, imagens lindas, a realidade retratada de forma poeticamente bela... alguns momentos monótonos como a solidão...
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Um belo retrato da solidão.
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Diferente e inovador, traz a essência da solidão e a definição de nostalgia, entre palavras carregadas de emoção e cenários itinerantes.
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Apesar de alguns momentos inspirados, faltou uma emoção na tela compativel com a beleza funebre do que se ouvia.
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O modo de filmagem cru, quase rudimentar, e a narração em tom confessional constroem o que 'Viajo porque Preciso, Volto porque te Amo' tem de melhor: uma sinceridade muito singela, ainda que de forma poética.
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Interessa muito mais flagrar as estratégias de autoconvencimento de homem sobre uma verdade que lhe é aterradora. E, ao se dedicar somente a isso, Gomez e Ainöuz extraem poesia da banalidade.
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Altamente interessante,mesclando o isolamento e solidão de um homem à paisagem árida do Nordeste. Consegue boas imagens,pena escorregar (uma ou duas vezes apenas) em expressões forçadas e não necessárias.