- Direção
- Roteiro:
- Ruy Guerra, Miguel Torres
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (11)
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As atuações do trio Jece Valadão, Daniel Filho e Norma Bengell junto com a ótima direção de Ruy Guerra é o que faz de Os Cafajestes um bom filme. A história não me pegou muito e em alguns momentos acabei me dispersando um pouco do filme, mas o roteiro traz alguns diálogos muito bons. A fotografia também em algumas cenas é muito bonita. Mesmo não achando um filmaço, gostei e quero ver outros filmes do diretor.
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Esteticamente é um filme primoroso não só pela sequência de Bengell correndo nua mas também pela noturna cena da praia e seus jogos de luzes impressionantes. É o filme que representa a quebra da narrativa comum para algo mais próximo do que se fazia na europa mas aqui com toda a malandragem natural do Brasil. O roteiro poderia ser um bocadinho melhor trabalhado.
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A edição foi comprometida devido à censura do Governo e da Igreja Católica, e o som, em algumas partes, torna impossível entender os diálogos. Mesmo assim faz parte da divisão de águas do cinema brasileiro, na época comandado pelas pornochanchadas.
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10/07/98 -Provocativo e profético. A fotografia só não é mais bela que Norma Benguel correndo nua.
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Reflexão marginal. Sai khouri e Antonioni para entrar Ruy Guerra. Filme um tanto quanto inusitado e transgressor pra época que mantém uma elegância e introspecção maiores do que a média das produções nacionais do período (exceção do já citado Khury).
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Não curto muito essa pegada Antonioni mas gostei desse. Um retrato bem interessante do cafajeste brasileiro num gênero que teoricamente não teria a ver com essa estética. Um dos melhores filmes experimentais que v até agora do cinema brasileiro.
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Filme marginal que não almejou ser gente grande, e por isso, por ironia, se tornou um gigante do Brasil. Castelo de areia firme com sensacional atuação coletiva, e planos cênicos de cair o queixo.
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Lindo filme, fotografia belíssima, Norma maravilhosa, e os homens cafajestes e repugnantes... Marcante...
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É o primeiro longa de Ruy Guerra, experimental, e muito bem fotografado. Situado no Cinema Novo mas próximo dos marginais e principalmente de Khouri: Os Cafagestes e Noite Vazia têm muito em comum, a começar pela Norma Benguel, brilhante nos dois filmes.
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Genial o plano seqüência em que Norma Bengell, nua na areia, é atacada impetuosamente pela câmera de Ruy Guerra.
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Tudo se resume na cena de Norma correndo pelada na praia. A história tem um ponto de partida válido, mas é feita de modo banal e desinteressante (VOCÊ também dispersou, várias vezes, é impossível não fazer) - não entendo essa mania histórica de roteiros artificiais. Ruy Guerra é fraco demais, chega a ser surpreendente, dá até vergonha ver a câmera rodar pela décima vez, duro mesmo é aguentar sua filosofia de boteco.