- Direção
- George A. Romero
- Roteiro:
- George A. Romero
- Gênero:
- Drama, Terror
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 95 minutos
Lupas (12)
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Não consegui encontrar toda esta questão existencialista suprema que alguns indicam para esta obra que sim possui alguns esboços de existencialismo aliados à um experimento cinematográfico que fica numa mescla entre terror e drama e para mim não consegue ser coisa nem outra.
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Um interessante e dúbio estudo de personagem realizado através de uma abordagem suja, fria e marginal, onde Romero explora a íntima relação entre sexo e morte, conjurando um exímio exercício de horror e metalinguagem. Porém, o ritmo excessivamente lento e a narrativa distante acabam comprometendo o saldo final.
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Um filme bem original e audacioso, que traz muitas reflexões existencialistas.
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Um filme de vampiro extremamente criativo de Romero, e que surpreende pela profundidade existencialista. Traz um conceito novo de vampirismo e acerta muito em deixar a questão em aberto se ele é mesmo ou não. Romero trabalha como mestre do baixo orçamento e são bem styles as cenas em P&B das lembranças (ou visões). Muito interessante o lance do vampiro quase adolescente e a forma com que trata a atração sexual. Romero acerta mais uma vez nos simbolismos sociais.
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Interessante conto sinistro, horror à luz do dia e com reflexões de um psicopata, não deixando claro se o rapaz é ou não é - afinal quem diria que o tal não é um vampiro, se ele mete a boca no sangue? Dá uma fraquejada no ritmo.
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Filmaço!
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"Martin" é um filme muito bom mesmo. Feio, amoral, sujo, bruto, marginal, onde se destacam os cortes inteligentes e uma montagem inspirada. Uma visão única sobre vampirismo. Poderia ter alguns minutos a mais.
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O vampiro moderno é o adolescente de ontem.
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Depois de usar zumbis para jogar merda no ventilador da sociedade (qualquer uma), Romero vai de encontro ao mito do vampiro para mostrar o caos (social, cultural, emocional) que começava a dominar a América (Vietnã, Manson, Watergate) na década de 70.
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Melhor filme extra-zumbi de Romero, mostrando o drama do confuso Martin, um vampiro recluso com problemas com a sexualidade e com o convívio social em geral. Distante dos clássicos de vampiro, uma obra original do gênio dos mortos.
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Romero num curioso tom experimental, mostrando um caprichado conto de horror a respeito do vampirismo, com o repúdio a ele podendo ser tanto a repressão sexual, como a não aceitação, por incompreensão ou imposições religiosas, do diferente.
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Algumas descendências disso mistura-se com o aterrorizante Fulci, enquadrando mesmo assim Romero numa originalidade mega interessante.