Poesia socialista em forma de cinema. Em termos de forma é belíssimo, a direção de Jancsó realmente salta aos olhos com belíssimas imagens, movimentos de câmera e metáforas visuais. Ganhou Melhor Direção em Cannes com muitos méritos. Mas em termos de conteúdo, ou mensagem, eu esperava mais. O problema não é nem pelo roteiro quase sem história e redundante, que acaba cansando, mas eu esperava ao menos reflexões soltas interessantes ou sair mais inflamado com a causa socialista.
Obra lírica, poética - exaltação do pensamento socialista. O excesso de simbolismos pode cansar um pouco, mas o balé da câmera é inegavelmente charmoso e inebriante.
Quanta ingenuidade neste discurso de paz e amor natureba socialista. Em plena década de 70 já se sabia muito bem que o principal mote do socialismo era o regime autoritário e de força. Fora isso, um filme sem roteiro mas com movimentos de câmera bonitos.
Deslumbre visual acompanhar o passeio de câmera por soldados e vermelhos campo afora.Travellings à gosto e tomadas à distância elevam a beleza.
A revolta,e seus meios,como instrumento de mudança das estruturas vigentes.Mês condizente pra ser assistido.
Salmo Vermelho, como a maior parte dos filmes de Jancsó da época, baseia-se em eventos da história húngara. Aqui trata-se de uma revolta de camponeses em 1890.