Típico Mizoguchi, retratando vidas de sofrimento de mulheres.
Sempre com muita qualidade pra contar histórias a simplicidade visual de destaque - mas sem existir um vazio.
A dura realidade da vida era brutal em tempos difíceis, só a esperança sobra.
A sequência final é assombrosa e de uma amargura e violência emocional infinita mas nem tudo funcionou tão bem comigo, e nem sei ao certo explicar o que foi.
Um país em escombros, o horror do pós-guerra de um Japão em ruínas. Nesse cenário de desespero, Mizoguchi constrói uma história de mulheres jogadas ao vento, relegadas ao vazio e atiradas a prostituição e seus males. Triste, melancólico e genuíno!
As casas de prostituição eram um destino frequente para elas e foram também um assunto frequente do grande cineasta. Ele não as conhecia apenas como artista. Consta que gastava ali todo o seu dinheiro.