- Direção
- Roteiro:
- Aki Kaurismäki
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 09/11/2017
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (7)
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Kaursimaki encontra o recente O Porto com Cowboys de Leningrado, num filme divertido, bizarro e utópico sobre a humanidade a bondade inerente ao ser humano num mundo que na realidade é frio, brutal e altamente xenófobo. Um dos meus favoritos do diretor.
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Ao mesmo tempo em que ridiculariza as ideias de organização e de eficiência com as quais identificamos os nórdicos, Kaurismäki derrama seu carinho sobre os personagens que escapam. Quanto mais erram, mais eles se aproximam da temperatura humana.
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Cinema autoral, político e apaixonado pelas imagens. A esperança que surge das possibilidades de uma encenação contida, crua e bastante particular que só é "datada" para fashionistas.
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Discutindo o tema mais atual e abordado possível, Kaurismaki consegue trazer uma perspectiva minimamente nova ao argumento comum. Os momentos cômicos funcionam muito bem e a roupagem fria e distante dá liga. E passa voando - o que é muito bom.
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As sutis nuances da direção de Kaurismaki facilmente aconchegam o espectador, o uso da música é essencial. Filme sobre altruísmo válido, que é de fato a intenção do diretor, mas que pouco traduz a dimensão da condição do refugiado, o ator limitado não
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O roteiro passeia por camadas instigantes de ironia ao nos levar à Europa e seus refugiados, porém, além de trazer nada realmente novo, há bastante assepsia nas atuações, o que enfraque os diálogos, e uma linguagem datada. Sorte que o ritmo é bom.
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Tipicamente kaurismäkiano, e isso é uma delícia. Em sintonia com seu tempo, o finlandês discute imigração e altruísmo com pitadas de um nonsense carinhoso, levando seu título muito a sério.