Fica bem claro , logo de cara, que se trata de um diretor de série, logo não surpreende a "cara feia" visual que o filme possui. O elenco superestrelado está uma verdadeira catástrofe , as músicas em geral são ruins, com algumas canções especialmente a final que elevam bastante o nível da mediocridade. Agora o enredo e o discurso/texto teen é no mínimo embaraçoso.
A primeira hora beira o insuportável, mas, depois, o filme abranda um pouco os ânimos e tem um ou outro número cativante. No mais, a perspectiva crítica sobre o showbiz e o conservadorismo interiorano se mostra contundente, sendo, contudo, cantada em letras que tornam tudo tão óbvio e na cara que perde até a graça.
O roteiro faz uma salada mista, discute-se além da intolerância sexual, vários outros temas, como o egocentrismo das celebridades, o poder de influência e escapismo da arte, a transição geracional, conflitos familiares etc. Não é bem resolvido em muitos arcos. No entanto, os números musicais estão excelentes, e sempre passam uma mensagem interessante, inclusive com muitos sarcasmos, como a da intolerância religiosa e a que Meryl faz sobre o poder da arte. Vale a conferida, mesmo com os defeitos
Várias coisas me incomodam em The Prom, mas não é todo ruim. Algumas atuações são forçadas e não dão conta das transições entre comédia e drama, diferente de Maryl Streep claro, que consegue levar o personagem a outro patamar, deixando ainda mais evidente os tropeços de seus colegas de elenco. Os romances são cansativos, por outro lado os números musicais até que são criativos e bem coreografados. Cresce bem nas ultimas cenas quando Jo Ellen Pellman finalmente se destaca.