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Críticas

Cineplayers

Mais um filme bobão do sub-gênero terror adolescente chega a Hollywood. Paris Hilton mostra que não sabe atuar.

5,5

Hollywood ainda não percebeu que o gênero terror teen está saturado. A Casa de Cera é mais um na extensa lista de filmes nos quais um grupo de adolescentes é assassinado cruelmente e sem motivos por algum psicopata. O novo longa da Dark Castle é um remake de Museu de Cera, filme B de terror de 1953. A produtora já fez outras refilmagens, como 13 Fantasmas e A Casa da Colina. Felizmente, o novo projeto é melhor que esses dois, não que fosse difícil superar tais filmes.

A grande qualidade da película é o design gráfico. O museu de cera é bastante sombrio, assim como o resto da pequena cidade Ambrose, onde se passa a maior parte da história. Outro ponto positivo, pelo menos para os fãs do gênero, é que o diretor estreante Jaume Collet-Serra abusa da violência e do sangue. Os sádicos irão adorar cenas como a da mocinha que tem sua boca colada por Super Bonder e, por tentar escapar, ter o dedo indicador cortado com uma tesoura.

As atuações, como de costume,  são medíocres. Entre os inexperientes atores,  está a patricinha milionária Paris Hilton, que apesar de tentar, não convence estar sentindo medo quando é perseguida pelo serial killer. É injusto mencionar apenas Paris, pois todos outros não fazem um bom trabalho. Nem mesmo a protagonista, vivida por Elisha Cuthbert, apresenta carisma suficiente para que você torça por sua sobrevivência. Seria melhor se todos esses jovens arrogantes e sem personalidade morressem durante a trama.

O roteiro é repleto de situações conhecidas, como quando a mocinha vai checar um barulho estranho ou o momento em que o grupo se separa para procurar um amigo perdido. Não é nenhuma surpresa o resultado desses atos, mostrando o quão imbecis são os personagens, sujeitos que parecem determinados a morrer.

Apesar do enredo nada original e das atuações ruins, A Casa de Cera funciona muito bem como uma diversão para a maioria do público adolescente, que não se preocupa muito com a falta de qualidade, apenas quer assistir a um pouco de carnificina. Para os que não suportam a “cabeça oca” Paris Hilton, o filme se torna imperdível. Mesmo sendo ficção, é prazeroso ver o sofrimento da socialite nas mãos do psicopata.

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