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Críticas

Cineplayers

Mesmo sendo um clichezão, o filme diverte e proporciona tensão. Diversão garantida!

7,5

Que o mundo do cinema é cheio de surpresas, nós já sabemos, mas essa é nova: um filme melhor, bem melhor, que seu trailer. Kim Basinger, Chris Evans e um celular estrelam o novo filme do diretor David R. Ellis. Quem viu o trailer não deve ter se empolgado, mas se tiver coragem para pagar o ingresso (ou alugar o filme, caso já tenha saído nas locadoras), não vai se arrepender.

Na tela, acompanhamos o seqüestro de Jéssica (Kim), quando invadem sua casa e começam a ameaçar sua família, caso algo não seja entregue. Jogada num sótão com um telefone estilhaçado, juntando (miraculosamente) alguns fios, ela consegue fazer uma ligação aleatória. Ryan (Chris) está correndo para agradar a ex-namorada que ele quer de volta, quando recebe a fatídica ligação no seu celular. Obviamente, ele acha que é trote, mas se convence do contrário assim que a escuta apanhando de um dos seqüestradores.

Deste ponto para frente, o filme esquenta, pega ritmo e decola. Ryan começa a correr para salvar uma mulher, filho e marido totalmente desconhecidos. Isso sem que a ligação "caia" ou a bateria acabe, num clima muito tenso. Chris está muito bem no filme, convincente e carismático, pena Kim não ter acompanhado. Sem expressão, sempre com a mesma cara e a voz de moribunda, ao invés de desesperada. Mas, nada que estrague, até porque a cena da loja de celular e do depósito de carros fazem a gente abstrair esse detalhe.

Um roteiro muito bem amarrado, que só deu brecha para uma falha, quando Ryan sobe as escadas internas do banco e a ligação não cai. Mas, vamos ser bonzinhos e relevar. Afinal, o roteiro vai e volta tantas vezes com celulares e carros diferentes, que um deslize é permitido. Se há comercial de celular? Há sim, e muitos! Mas, no fim, quem ainda pensa que é um exagero telefone que tira foto, filma, tem Internet, etc., se convence do contrário (ou não, quem sabe?). O celular salva a pátria! Não é nenhum filme que vá gerar muita discussão, mas vale a pena (mesmo que as outras salas NÃO estejam lotadas ou haja muitos outros lançamentos disponíveis).

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