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Críticas

Cineplayers

Um filme com muitos clichês, mas suas boas atuações fazem este funcionar como uma boa recomendação.

6,0

Baseado no livro “Man on Fire” de A. J. Quinnell, o filme “Chamas da Vingança” chegou aos cinemas pelas mãos do mesmo diretor de “Top Gun - Ases Indomáveis”, Tony Scott. Denzel Washington é John Creasy, ex-CIA, um homem atormentado pelo próprio passado, alcoólatra e desempregado. Indicado por um amigo, vai trabalhar como guarda-costa da menina Pitta Ramos, interpretada pela excepcional Dakota Fanning. Ele devia ser muito bom enquanto agente da CIA, porque pôr um homem com essas referências para cuidar de uma garotinha parece meio displicente, para não dizer assustador!

Embora seus dramas pessoais façam com que a antipatia por crianças pese nos olhares de Washington (e isso ele faz muito bem), Dakota quebra isso com muitos sorrisos, criando laços maiores que os profissionais (clichê!). A trama se desenvolve no México, onde estão acontecendo uma série de seqüestros a crianças ricas (por isso a contratação do segurança). A questão é que estão ocorrendo, em média, quatro seqüestros por dia, e ainda assim as mães mandam seus filhos para estudar (!). Tem mais: Creasy acaba tendo mais trabalho para deixar a menina no colégio, do que para tirá-la de lá, enfim...

Pitta acaba sendo seqüestrada e Creasy promete vingança (parece papel do Van Diesel). O guarda-costas vai atrás de um por um dos envolvidos no seqüestro, numa matança desenfreada e, por fim, acaba trazendo à tona um final bem interessante. A cidade mexicana em que tudo acontece é estereotipada de forma absurda. É uma cidade sem lei como no Velho-Oeste. Não tem polícia, há prostitutas o tempo inteiro, bandidos desfilam suas armas como se fosse tudo muito natural para um centro de cidade. Cogitou-se fazer esse filme no Brasil. Ainda bem que mudaram de idéia, senão era bem capaz de termos jacarés atravessando as ruas da cidade.

Comentários (1)

Cristian Oliveira Bruno | sábado, 23 de Novembro de 2013 - 18:06

Denzel Washington decepando dedos foi o melhor do filme que, apesar de nada demais, funciona como passatempo.

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