Breves comentários:
Híbrido de ação e sci-fi muito envolvente, apesar de um pouco previsível. Para mim, a princípio seria mais uma daquelas histórias alertando para os perigos das máquinas substituindo o estilo de vida dos humanos, mas senti que este aqui vai um pouco mais além.
Numa leitura particular, acredito que o filme nos mostra que em momentos de necessidade ou fragilidade emocional, acabamos fazendo pequenas concessões daquilo que acreditamos, e quando percebemos já estamos completamente tomados por uma nova realidade, nos tornando justamente o que criticávamos - ao longo do filme, vemos como o protagonista vai perdendo gradativamente o controle sobre suas ações e se tornando mais e mais dependente por tecnologia. As coisas que você possui, acabam possuindo você, já dizia Tyler Durden.
A direção consegue atribuir um estilo bem particular às sequências de ação e o visual é incrível, até pelo baixo orçamento. Interessante ressaltar também que o background do roteirista/diretor Leigh Whannell (criador de Jogos Mortais) permite que ele insira elementos de horror e gore que combinam muito bem entre si. Mal comparando, parece um misto de Matrix (ou Equilibrium) com Robocop. Uma boa surpresa que deve passar despercebida por muita gente.
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