O triângulo amoroso é assunto que já rendeu muito assunto, já rendeu várias obras, algumas interessantes ou nem tanto. O desenrolar para um triângulo sempre parte do mesmo lugar, as vezes uma festa, outras bebedeiras e repentinamente três pessoas se encontram e tá formado, com essa mesma premissa OS 3, de Nando Olival toma forma, na fila do banheiro de uma festa no centro de São Paulo, três desconhecidos se tornam melhores e inseparáveis amigos, da noite para o dia.
Os amigos são Camila, Cazé e Rafael que logo estão morando juntos em um apartamento na área trabalhista da cidade, não demora muito para que eles compartilhem seus amores e experiências, os diálogos são afiados (feito raro no cinema nacional) o tempo os junta é na primeira meia hora de filme eles são amigos inseparáveis mas, como já sabemos, nenhum triângulo amoroso da certo, não por muito tempo, o problema aqui é o caminho que o filme toma.
O diretor dispensa qualquer artificio e prefere se concentrar na interatividade dos personagens, dos diálogos e esses são pontos fortes do filme, que desanda de uma cena pra outra. Quando eles ainda na faculdade apresentam um projeto de compra e venda pela internet, uma empresa resolve investir na ideia é transformar o triângulo amoroso em reality show, com a ajuda dos três as coisas tomam rumos desinteressante.
Os personagens se tornam atores, armações são feitas, hipóteses sexuais são colocadas na tela, ainda que o desenrolar fique desinteressante já na metade do filme, o diretor tenta - com algum sucesso - manter as coisas, para nosso deleite o trio de atores é muito carismático, por fim, não é um dos melhores filmes do cinema nacional, mas é interessante analisar que existem algumas ideias, diretores e atores escondidos por aí.
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