Se você gosta de cinema certamente já ouviu falar de Quentin Tarantino. Alguma vez vocês já leram que ele “presta homenagens” a filmes pouco conhecidos ao grande público? Sim, não é? Apresento-lhes uma, das centenas de obras, que influenciaram Tarantino a realizar Kill-Bill.
Um filme Sueco, dirigido por Bo Arne Vibenius que, apesar de ser extremamente complicado de se assistir – por conta das cenas de sexo e abuso de slow motion – a cruel picture é um dos melhores filmes Sexploitation, que basicamente é um subgênero do cinema, de baixo orçamento, independentes, que tinham como pretexto mostrar nudez gratuita. E claro, lançou a linda Christina Lindberg ao estrelato, que ficou conhecida como,
“ Vingadora do tapa-olho”. Tapa-olho que, por sinal, é homenageado até hoje, como por exemplo: Elle Driver (Daryl Hannah) de Kill-Bill e She (Michelle Rodriguez) de Machete.
Conta a história de uma moça que, quando criança, é abusada por um velho em um parque. Por conta desse trauma, ela acaba ficando muda. 15 anos depois, ao pegar uma carona, é seqüestrada por um cafetão que a vicia em heroína. Ela não consegue agüentar muito tempo sem a droga e, em troca dela, ela é forçada a se prostituir. Sofrendo assim, todo tipo de humilhação, e perdas, como sua família e o seu olho. Mas nossa heroína passa a fazer planos para uma deliciosa vingança.
Como deu para perceber, é uma sinopse muito interessante, porém, ele peca por deixar a vingança como segundo plano e se focalizar no sexo e nos abusos a garota. Com uma ausência de trilha sonora, o filme chega a nos deixar desconfortáveis com tamanho silêncio, por outro lado, é claramente imerso aos pensamentos da personagem principal.
Cheio de controvérsias, deve ser conhecido por aqueles que procuram se divertir e estão pensando em trabalhar com cinema, esses filmes são ótimos para nos mostrar a simplicidade de uma boa história. Sinceramente eu queria muito ver um ramake de
Thriller – a cruel picture mas até lá, assistam o original!
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