A Incrível História de Adaline é um drama com picos da fantasia, se assemelha muito a filmes como “O curioso caso de Benjamin Button” e “Questão de Tempo”, e assim como essas outras produções, acerta bastante nas escalações de seus protagonistas. Na trama, somos apresentados a Adaline, uma mulher que misteriosamente parou de envelhecer após um acidente de carro.
Graças a sua premissa, o filme nos leva a diversos momentos diferentes da história, mas para isso utiliza de uma narração em off que torna a narrativa didática demais e as vezes até artificial. O romance tanto no passado quanto no futuro não consegue ser tão atraente quanto a ligação de Cate Blanchet/Brad Pitt no filme de Fincher.
Lee Toland Krieger (diretor também responsável pelo ótimo “Jesse e Celeste para sempre”) é bem competente, ele entende sua protagonista e em diversos momentos nos sentimos no início do século passado mesmo nas cenas que se passa no presente. A sensação de ser uma mulher fora do seu tempo se estende para o design de produção.
Nos momentos onde o filme parece estar se perdendo o carisma dos atores salvam a película, melhor exemplo disso é na primeira participação de Harrrison Ford, onde uma cena que tinha tudo para ser a mais forçada possível adquire uma força absurda por conta da atuação do eterno Han Solo.
No fim, fica um sentimento agradável, seja pelas situações peculiares em que a personagem principal se coloca, ou pelo carisma da mesma. E não há quem resista ao sorriso de Blake Lively.
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