Consegue ser tão ou mais divertido que a sua inspiração, Jumanji.

Tem muito êxito na atmosfera sufocante mas a atuação de Jesse Eisenberg mais atrapalha do que ajuda. Ganha também pela bizarrice e pela plasticidade bem trabalhada daquilo que há de mais ordinário, inodoro e insípido em nossas rotinas.

Sessão da tarde. E não há nada de errado com isso.

A ideia de confinar essa história em um espaço inoculável produz uma tensão que paira no ar ao longo de todo filme. Há fotos lindas e que preenchem a tela - a cena dos sacerdotes, cada um com seu guarda-chuva, é uma delas. Stanley Tucci atuando o fino da bola junto de Ralph Fiennes. Pena de quem taxou de “cinema woke”. Vai bem além disso.