
- Direção
- Alfred Hitchcock
- Roteiro:
- Daphne Du Maurier, Evan Hunter
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 119 minutos
- Prêmios:
- 36° Oscar - 1964, 21° Globo de Ouro - 1964
Lupas (71)
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Só o Alfred Hitchcock transforma um roteiro inverossímil e cafona numa obra-prima do cinema de horror.
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A mise en scène é absoluta. Os planos são impressionantes em seu tempo e lugar. A atmosfera transcende a tela. O suspense é crescente, hipnótico, preciso. É misterioso, ambíguo, de mil possibilidades. Hitchcock já era um mestre em sua arte, não precisava provar mais nada. Talvez por isso "Os Pássaros" tenha se tornado o auge do seu fazer cinematográfico, uma aula de Cinema. É a grandeza do artesão que domina plenamente suas ferramentas. Um poderoso retrato da natureza do absurdo. Obra-prima!
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Kkkkk ridículo... besteirol dos anos 60. Pra ser ruim, tem que melhorar muito.
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Filme de terror sem esses clichês de sustinhos bestas no espectador...ASSUSTADOR, todo cinéfilo deve conhecer esta obra de Hitchcock.
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23/04/2020.
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Alfred Hitchcock entrou para a história por sua exclusividade de misturar temas enigmáticos e reclusivos que costuram e dilaceram nossa mente a cada revisitação. Aqui, em Os Pássaros, esses marcos foram configurados de forma vaga, dando a impressão que estamos dentro de uma quase história de suspense, protagonizada por um quase casal, vagando por um possível cenário apocalíptico que resultou em uma quase mancha em sua bela e reconhecida trajetória. Uma obra com potencial... todavia, pela metade.
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Esqueça os efeitos especiais, a construção da história é único, conduzido magistralmente. O desfecho é épico.
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Fotografia marcante mas assim né , é sobre uma conspiração de pássaros contra humanos.
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A prova definitiva do talento inigualável de Hitchcock na arte da manipulação de todos os elementos que compõem uma obra cinematográfica, orquestrando um verdadeiro espetáculo de horror em sua forma mais pura e elegante, com uma técnica apurada e um elenco em perfeita sintonia. A estória simples e aparentemente banal teria sido um desastre nas mãos de cineastas menos talentosos, mas aqui ganhas contornos freudianos e apocalípticos, que perseguem o espectador após o término da sessão.
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Outro grande exemplo do talento fenomenal de Hitchcock em conduzir um bom suspense regado a elementos de horror. Não subestime os pássaros, eles não perdoam. Um grande trabalho de filmagem! Abraços!
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Interessante ver como Hitchcook consegue criar aprofundamento nos personagens a partir de seus romances. Um suspense tênue, cheio de símbolos e episódios de reflexão.
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Só mesmo Hitchcock pra executar com maestria um thriller com essa temática! Em quaisquer outras mãos, é provável que não passasse de uma grande bobagem.
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O domínio que Hitchcock tem sobre todos os elementos do filme é impressionante. Atores, roteiro, o espaço geográfico, o espectador... Tudo é manipulado pelo diretor de uma forma soberba. A meia hora final é, talvez, o grande momento de sua carreira.
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Há tanto significado em "Os Pássaros"... Os animais, unidos e diversificados, vêm penalizar uma sociedade coerciva e intrometida, na qual a mulher constantemente é julgada, mesmo que por um breve assobio. Zumbis de George Romero, pássaros de Hitchcock.
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Impressionante como Hitchcock consegue transformar o ruído que os pássaros fazem na trilha sonora de terror ideal.
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Tirando algumas cenas que constrangem pela técnica quase que primitiva de alguns efeitos visuais, Hitchcock cria um filme perturbador, que vai se desenvolvendo em camadas, até levar os demônios da protagonista às últimas consequências.
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Ver o reino animal como vilão de um filme de suspense já virou febre ("Tubarão", "Anaconda", "Serpentes a Bordo"), mas nada me tira da cabeça que um "orniterror" como esse só poderia sair das lentes de Hitchcock.
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Sem nunca explicar a causa dos ataques, Hitchcock prioriza as reações daqueles que enfrentam o inevitável. Algumas cenas memoráveis.
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A atmosfera opressiva construída por Hitchcock é sensacional e a simbologia da obra é algo que só um mestre como ele poderia conceber. Coisa de gênio.
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A narrativa é acometida de certa mornidão em sua primeira metade, mas se ergue com fôlego suficiente até o epílogo, um tanto ríspido. No entanto, ainda merece ser visto e lembrado.