- Direção
- Hector Babenco
- Roteiro:
- Hector Babenco, Fernando Bonassi, Victor Navas, Dráuzio Varella (livro)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Brasil, Argentina
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 148 minutos
- Prêmios:
- 56° Festival de Cannes - 2003
Lupas (23)
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Até o final eu estava até gostando, no geral, mas é no final que o diretor esquece do filme e se entrega a agenda e transforma isso numa panfletagem ridícula. Mesmo sendo baseado em fatos reais, o final é basicamente uma peça de ficção. Não tem quase nenhuma concordância com a realidade dos eventos e como decorreram.
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Politicamente patético, pra quem é honesto. Como película, muito irregular, atuações medíocres, fotografia confusa, um filme ruim
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- 416º filme de 2.021! Visto novamente em 03/11 (o 27º filme nacional do ano)... - Bom... - Um dos bons filmes do nosso cinema, que merecia maior reconhecimento de crítica e público! Vi novamente, após ler o livro, que é um pouco superior ao filme, que tem alguns defeitos, óbvio, mas que no geral eu considero uma boa adaptação! Vale várias sessões! Recomendo...
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Didatismo como Cinema e fachada como crítica social, o filme reforça valores que pretende combater. O elenco (muito bom, por sinal) não é desculpa para as atuações superficiais. Salvo por uma ou outra cena, o resultado é irrisório. Hector Babenco deveria ter feito algo sólido: o substrato do médico mais conhecido do Brasil foi mal tratado.
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Funciona muito bem como um diário de várias histórias interessantes dos prisioneiros desse imenso e desumano conglomerado de celas. O elenco é muito forte e ajuda muito na construção da rotina daquele núcleo da cadeia. Os destaques são Santoro como Lady Di e Ailton Graça como Majestade, trazendo um charme ao filme muito bem-vindo. Agora, Vasconcelos como o Drauzio Varella é apático e sua relação com os presos é engessada. E a tragédia me pareceu mais uma encenação do que a realidade crua vivida.
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O filme é enfraquecido pela óbvia pluralidade de personagens, mas Babenco é intenso em sua abordagem (do começo ao fim), de forma que o elenco acaba se sobressaindo - algo fundamental para um história como essa funcionar. A participação de Rita Cadillac é divertidíssima!
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Um épico do cinema brasileiro. Dirigido pelo renomado diretor Hector Babenco, conta com um elenco de estrelas, trilha sonora inspirada e ótima fotografia. Um filme marcante que entrou para a história do cinema nacional.
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Um marco brazuca ainda que pela iniciativa de Babenco de interpretar Dráuzio, mas o diretor manteve-se certinho e meticuloso por demais aqui, incapaz de captar todo o cerne conflituoso daquele habitat penitenciário já retratado antes e melhor nas páginas.
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Desvinculando dos fatos, os caminhos sinuosos desse Brasil ilhado e perdido na memória fluem com grande ritmo, encabeçado por um dos melhores elencos da história do nosso cinema. Um intenso e discutível feito de Babenco.
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Gostei. Apesar de não ter a genialidade de Cidade de Deus por exemplo, tem um roteiro envolvente, boas atuações e uma produção caprichada. Vale também como reflexão sobre a ignorância do Estado perante os excluídos da sociedade.
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Carandiru é intenso, envolvente e perturbador, graças ao elenco refinado, uma direção precisa e uma ambientação realista. A decepção está na construção de seu final: abrupto e maniqueísta.
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Apesar do nível de atuações está bom e as histórias de alguns personagens divertirem(apesar de haver aquelas que não há muita razão para assistir, como a do Rodrigo Santoro), o personagem mais interessante do filme é o próprio Carandiru.
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São boas as intenções de Babenco ao mostrar a vida e as histórias no Carandiru, mas o problema reside também na sua escolha, numa narrativa desfocada e cheia de irrelevâncias, que se prepara para o massacre final abordado de forma óbvia e questionável.
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12/09/03
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Embora o roteiro não funcione como o esperado, ainda assim, consegue ser interessante.
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Visual impressionante e realismo bem tratado. Tinha tudo pra se tornar um fenomeno mas tentou abranger várias vertentes no seu roteiro e acabou se perdendo na narrativa. A locação real foi uma idéia e tanto, mas o roteiro é mesmo o maior problena. Pe
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Um clássico brasileiro .
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O filme não retrata a realidade, e deixa muito a desejar, principalmente na estória e também na produção. Tudo nesse filme é baseado no ponto de vista do doutor, e só.
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É uma interessante realização cinematográfica, nos mostrando o lado carcerário por dentro, mas poderia ser muito maior se não tivesse enfatizado apenas os policiais como "seres endemoniados", mesmo porque todos sabemos que só há vilões nessa história.
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Muito injustiçado! As histórias são bem interessantes e a produção de todas elas, muito bem feita!