Lupas (44)

Encantador como a Eva

Não consegue manter a tensão sexual durante toda a projeção, mesmo não sendo longo.

Entre referências do cinema e erotismo, Bertolucci utiliza a efervescente Paris de 68 de plano de fundo para jovens em descobrimento, com deliciosas discussões sobre arte, política e modernidade, ainda que o resultado final soa como uma inevitável utopia.

Belíssimo, comovente e sensual, Bertolucci nos transporta para uma jornada intensa cheia de jovialidade. Seria este o melhor retrato do Maio de 68?

As referências ao cinema são deliciosas, assim como a trilha e a sensualidade. Um deleite mesmo. Apenas o desfecho contradiz àquilo que o filme vinha sendo.

O filme é cheio de referências cinematográficas deliciosas e ao mesmo passo é raso tal qual um pires em sua proposta e serve mais para Bertolucci desfilar sua perversidade sexual e seu constante " taradismo" do que construir o retrato de uma geração.

ARQUIVO. REVER!

24/03/05 - Uma declaração de amor ao cinema. E Eva Green...

O retrato de uma geração. Fora as referências apaixonadas, a trilha sonora perfeita e os personagens grandiloquentes (vividos por intérpretes maravilhosos), acompanhar a vivência desses três utopistas é uma montanha russa de emoções, chocante e poética.

Quando a Nouvelle Vague encontra o Cine Privê.

Repleto de momentos bons - a discussão sobre Chaplin e Keaton e a cena do Museu do Louvre, por exemplo -, Os Sonhadores é um filme diferente. Destaque para as atuações dos três principais e para as referências ao cinema.

Os 10 minutos finais são geniais, pra trás disso só idiotice "pras criança".

uma das maiores homenagens ao cinema. um triangulo inesquecível.

A eloquência de Bernardo Bertolucci para uma obra que mexe com todos os extintos humanos, os pensamentos que só você conhece e que as vezes em um olhar você entrega a realidade que se perde em sonhos de uma vida que nunca existiu.

Juventude, cinema, amor, desejos: a receita para um filme hipnotizante.

O limite do "grotesco". Salvo pelo belíssimo final.

Sexo, juventude e cinema num dos maiores surtos de Bertolucci, sexy e complexo, que vai desnudando seus personagens e ambiguidades em frente à câmera assim como nos despe de conceitos e propõe pensamentos, e ainda homenageando a arte do cinema.

Um deleite audiovisual.

Aborda temas que valem a pena, mas fica procurando um estilo que não lhe cabe.

Competentes homenagens ao cinema, atuações poderosas, trilha-sonora impecável, fotografia invejável e sensibilidade à for da pele. "Os Sonhadores" é cínico, visceral, lírico, belo, poético e encantador. Apenas o final ficou devendo, uma pena.