- Direção
- Lars von Trier
- Roteiro:
- Lars von Trier
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca, França, Holanda
- Duração:
- 177 minutos
- Prêmios:
- 56° Festival de Cannes - 2003
Lupas (93)
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Inovador, original e inigualável.
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A perfeição na complexidade da simplicidade. Pra aplaudir em pé.
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Aqui começa a megalomania que arruinaria Trier no futuro. Ainda assim Dogville é magnífico; mesmo tendo quase três horas de duração, não desgrudei os olhos da tela.
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Talvez o melhor roteiro da história do cinema. Texto (e contexto) esteticamente, diria, elegantes. Profundamente filosófico, sem ser arrogante. O cenário, que adota a ideia brechtiana do distanciamento, acaba sendo esquecido pelo espectador, tomado que é pela história, se sensibilidade tiver pra isso. Kidman, fantástica. Como alguém que conseguiu realizar essa obra-prima fez algo tão pobre com The House Thath Jack Built? Espero que Lars volte à velha forma.
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Diretor que se acha um gênio e conhecido pelo apelido carinhoso de "diabinho" por alguns fãs cria um filme nada mais nada menos que afetado e desprezível.
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Faz alusão ao dramático, ao vergonhoso, ao hediondo, ao politicamente cruel; suscitando reflexões éticas e assombros sobre as relações de poder que perpassam toda e qualquer vida humana. Genial.
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No início, sem cenários, o filme causa uma estranheza. Mas as 3 horas de duração passam deslizando, confortavelmente. Gostei!
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Podiam ter feito o filme depois do ensaio.
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Eu não pisquei um momento sequer. É o cinema em essência , em sua forma mais pura e crua.
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O valor que um ser humano tem, o perigo da ingenuidade, o costume de tirar proveito do próximo, uma metáfora sobre os EUA; Dogville é tudo isso e muito. O mais completo retrato da humanidade e da desumanização.
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18/06/04 -Filmado em um grande galpão onde apenas riscos de giz determinam o cenário, elementos do manifesto Dogma 95 é um filme de enorme teor reflexivo. O cruel e real retrato da humanidade e sua capacidade de tirar proveito do próximo.
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ARQUIVO. REVISAR!
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"Dogville" é forma, é conteúdo, é intenção, é performance, é cinema.
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Trier usa sua pretensão pra julgar a sociedade americana, que tem sim, claro, seus defeitos, e os coloca como seres desprezíveis, dignos de extermínio, será que a Dinamarca é tão perfeita assim? O visual original e experimental é no mínimo interessante.
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Desde a montagem teatral até o desenvolvimento sutil de Von Trier: suas três horas de duração passam voando. A construção de um microcosmo social, desnudando uma verdade atrás da outra e amontoando críticas certeiras e cenas memoráveis. Puro delírio.
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Uma metáfora da essência do ser-humano, com diálogos e narração geniais, com uma Nicole Kidman perfeita e um experimentalismo que funciona muito bem. E isso é que eu chamo de final de filme.
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Filme que mostra não só que Lars von Trier é um puta diretor, mas também um homem corajoso e que conhece muito bem tudo aquilo que defende ou contesta! Nunca os EUA foi tão massacrado de forma tão sutil (nem tanto) e poética como em Dogville!
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Fascista, sadomaso, e algumas vezes até perigoso. Mas criativo.
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Um exercício narrativo poucas vezes vistos no cinema.
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Genial a estética teatral, longe de ser gratuita! Mais do que criticar os EUA trata da essência humana e permite diversas leituras. Religião (Grace-Jesus, e seu pai-Velho Test), Iluminismo e a "Graça" (relação Tom e Grace), arrogância, poder, mil coisas..