- Direção
- Thomas Vinterberg
- Roteiro:
- Thomas Vinterberg (roteiro), Mogens Rukov (roteiro)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Dinamarca, Suécia
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 56° Globo de Ouro - 1999, 51° Festival de Cannes - 1998
Lupas (19)
-
O lado técnico e estético do filme nem me incomodam muito, confesso que até criam um certo charme. O grande problema é o vazio do roteiro que, apesar da boa premissa, cria uma trama genérica e sem nada de original ou denso; digno de novela das 9h.
-
Vinterberg, caminha por cômodos esbarrando em silhuetas gritantes e almas em estado de privacidade. Espiamos pela lente que se encaixa nos furos desse invólucro superficial e bonito o desmitificar do perfil família tradicional e perfeita.
-
Grosso pra cacete, muito agitado e terrível de ouvir. A maldita câmera nos torna participantes de revelações nojentas, que só nos fazem querer sair daquele hotel...talvez não todos, eles ainda se sentam pra um café! Impacta e marca. Podia explorar mais.
-
Muita expectativa pra esse aqui,que não foi correspondida.Um bom roteiro mal desenvolvido.
-
A proposta do Dogma casa perfeitamente com a crítica social de Vinterberg, alimentando um ao outro pela força narrativa e imagética de cada um. Uma caminhada tortuosa e chocante pelas vielas espinhosas e densas de uma família despedaçada.
-
23/05/99 -Filmado com as regras do Dogma 95, "Festa de Família" é um dos melhores filmes do movimento. A história que mostra os dramas e relacionamentos de uma familia dinamarquesa, é envolvente e com incrível força dramática.
-
O primeiro do Dogma 95 contra a industrialização do cinema, seguindo a cartilha um tanto amalucada, pecando, portanto, pela produção sofrível, mas bom roteiro. Se fosse feito nos padrões "industriais" de Hollywood, seria um grande filme. Genius 26-12-2013
-
Destruidor. A linguagem adotada é pensada, planejada e concebida para cairmos de cabeça nessa realidade vertiginosa e distorcida que é o ideal da elite. Tudo pomposo, tudo refinado, tudo podre, tudo repulsivo.
-
O Dogma 95 pode não ter ganho tantos adeptos pela sua crueza e burocracia, mas sua concepção só apimenta o tom de seus filmes. Festen não se contenta em apenas cutucar, mas dilacerar a instituição falsamente perfeita que é a família em cenas alarmantes.
-
Fruto visceral de um "manifesto", Vinterberg conduz uma obra de intenso realismo, no quadro de relações e confrontos familiares, jogo de aparências e segredos, de estética solta e quase epilética, originando um drama ágil, esquisito e livre à sua maneir..
-
Infinitamente melhor que o seus sucessores, Festa de Família é uma obra-prima.
-
Impossível não se emocionar diante de algo tão verdadeiro, tão forte, tão cinema. Sincero, pretensioso e belo.
-
Apesar do Dogma ser mais um golpe de marketing do que um movimento relevante para o Cinema, é inegável que o tal movimento produziu bons filmes. É o caso deste Festen, filme bastante eloquente, que sacode o expectador. Mas a câmera torta irrita um pouco!
-
IncrÍvel o domínio da narrativa de Vinterbeg, os 100 minutos passam e a gente nem nota.
-
Mesmo que o dogma me incomode com esse papo de criar regras para a arte, o filme se torna bom graças a força da história. Boa estréia de Vinterberg.
-
Hipocrisia contada em cima de um manifesto hipócrita por natureza. Talvez por isso, genial.
-
Ainda bem que esse movimento “Dogma” ficou restrito à critica intelectualoides!
-
O retrato perfeito de uma uma família suja, nojenta e hipócrita.
-
Cada fotograma de Festa de família está impregnado de uma forte verossimilhança, que reforçam a validade do filme como um expositor de gangrenas que podem acometer o seio familiar.