Lupas (64)

Humaniza o Western, revisando-o com maestria. Filmaço que é um ponto de virada na carreira do cineasta e fez Clint honrar Sergio Leone, seu mestre.

Obra prima.

"O pai matava pessoas ???"

O maior filme de Clint Estawood! Todos os mitos criados por ele no Velho Oeste foram derrubados de forma genial nessa obra-prima do cinema. Uma verdadeira reflexão sobre arrependimento, amizade, violência e mostrando como pode ser terrível tirar a vida do seu semelhante. Clintão assimilou muito bem o recado de "Os Brutos Também Amam", outra obra-prima do cinema.

A figura do escritor pode representar aqui o espectador, que se aproxima de cada personagem e observa as narrativas intrigantes que, juntas, tecem uma teia consistente de conflitos e violência. Eastwood assume desde o início um ar de mistério e lenda.

Rever.

Eastwood, um ícone do western, se consagra como diretor, redefinindo o gênero, com esse filmaço.

Antes de 1994.- Eastwood realizou um faroeste de forma madura, em que os mitos do Velho Oeste são destruídos e faz uma reflexão sobre a violência. Clint derrubou mitos que ele mesmo criou e que manteve vivo durante quase 2 décadas. Tecnicamente excelente

Um filme que conta com boas atuações e boa fotografia, mas que não vai além em suas intenções

Apesar do roteiro um pouco simples, foge do modo convencional dos filmes de westerm e nos entrega uma obra poderosa e firme com protagonistas fortes e humanos. Destaque para a fotografia, a trilha e o belíssimo final que faz valer ficar até os créditos!

Bom filme, não é sensacional...

Clint Eastwood consegue ir além do convencional no genêro Western , o drama do ex assassino em busca de redenção apesar de clichê possui a qualidade de não ficar piegas na direção de Eastwood.

Quando as pessoas são tomadas pela arrogância, elas tendem a esquecer de que são humanas!. Principalmente alguns poucos membros do Fóruns .A arrogância dos espertalhões é especialmente ridícula

Faroeste de verdade, nível de "3:10 to Yuma" e "Tragam-me a cabeça de Alfredo Garcia"! Clint atua muito bem dá pra ver que seu personagem está acabado e não é nem a sombra do atirador que foi outrora! Estas pérolas que não deixam o gênero western morrer.

O roteiro não é nada mais que o normal, embora seja eficiente. Para ter sido um filme melhor, teria sido necessário um melhor trabalho direção, que toma decisões interessantes, mas bem duvidosas, dentre outras como a concepção de fotografia.

A construção de personagens, o cuidado com a história e o planejamento visual são dignos do cinemão hollywoodiano, com Clint revivendo veteranos e todo um gênero para aplicar suas releituras, quebrando clichês enquanto discursa sobre justiça e memória.

Um dos filmes mais humanos que vi em toda minha vida!

O fardo que é carregar na consciência já ter tirado a vida de alguém; o peso de não ter mais um ente querido vivendo ao lado; o medo de enfim ter que deixar esse mundo. Enfim, um Eastwood sobre a morte. Talvez seu maior filme.

Está no dedo que vai puxar o gatilho, na palavra escrita em um livro, nos olhares passivos dos impotentes, no orgulho de quem mata ou quer matar. O horror dos faroestes provavelmente nunca foi tão exposto.

Menos tiroteio e mais densidade humana. Seu clímax é maravilhoso e terrível de se ver!