O plot é interessante, mas as boas ideias cansam rápido e o filme se sustenta mais por visual e estética, além de belas coreografias de lutas, do que propriamente por um bom desenvolvimento de história.
Como todo filme de ação, em especial os japonezes, como é o caso, a violência gratuíta é demais, podiam ser um pouco mais contidos. Tem técnicas, fotografias, e também o exagero. Uma pena.
Saboroso de acompanhar, tem bastante beleza visual, uma história direta e sem complicações.
O espetáculo são as graças oriundas das habilidades de cegueira do Massagista. Ótimos e (muito) rápidos duelos.
Tem ceninhas curtas que poderiam ser cortadas - o doido do vizinho não significa nada.
"Mesmo com os olhos abertos, não consigo ver nada" - ver alguma coisa é muito mais complexo do que pode parecer. Os personagens, como o próprio cinema, possuem um passado, que estabelece uma série de relações que os definem. Bela construção de Kitano.
As cenas de ação são bacanas, bem dirigidas e tal, mas o roteiro... Fora que essa visão modernizada do Japão Feudal me incomoda bastante (a dança no final do filme é ridícula).