- Direção
- Roteiro:
- Vladimir Nabokov (romance e roteiro), Stanley Kubrick
- Gênero:
- , ,
- Origem:
- Duração:
- 152 minutos
- Prêmios:
- 35° Oscar - 1963, 20° Globo de Ouro - 1963
Lupas (38)
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Graças ao romance e ao filme, o nome "Lolita" tornou-se um termo comum aplicado a jovens sexualmente precoces.
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Um homem dividindo teto com uma ninfetinha e uma viúva subindo pelas paredes, o filme começa de uma forma muito divertida e picante, mas degringola quando a personagem de Shelley Winters morre. Depois disso o filme se arrasta e nada mais faz sentido, pelo menos pra mim. Peter Sellers arrebenta como de costume e Shelley Winters é a alma do filme, vale a pena assistir pela primeira parte da história, comédia e sensualidade a todo instante.
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Kubrick tem alguns filmes estranhos que não estão entre seus melhores trabalhos, mas gozam de prestígio pela polêmica e suposta transgressão. Loonge de ser ruim.
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James Mason não segura a peteca. Shelley Winters em um papel que deriva do que já tinha feito em Um Lugar ao Sol somado a personagem de Mensageiro do Diabo. Sue Lyon é a escalação perfeita e perfeito também está Peter Sellers. O filme consegue incomodar mas o final é açodado.
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Entre sugestões e mistérios eróticos, um retrato da idealização masculina em relação à juventude feminina, levando a um espiral de obsessão. Peter Sellers muito bem.
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As armadilhas do desejo reveladas em uma construção narrativa primorosa, cujos saltos temporais discretos pedem um espectador atencioso. Cada qual a seu modo, o elenco esbanja desenvoltura, e Sellers se destaca com seus múltiplos papéis.
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21/06/2018
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Envolvente e hipnotizante, apesar de sua simplicidade, é construída um atmosfera quente e sensual de forma suave, carregando sutilezas e embelezando a obra. Vai além de sua premissa, aqui, o romance fala mais alto do que qualquer tipo de polêmica.
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Kubrick utiliza as restrições ao que poderia colocar na tela para criar um panorama mais sutil à história, por meio de uma construção dúbia e certa romantização de Humbert, tornando a crítica e o desconforto ainda maiores e mais geniais.
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Não é um dos melhores de Kubrick, mas é um ótimo filme que poderia ter sido um pouquinho mais curto. Interpretações ótimas de Mason e Lyon e uma coragem de abordar assunto de tamanha polêmica fazem desse longa uma obra que merece respeito!
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Kubrick é muito técnico, belo P&B, tensão sexual, boas sacadas, de aluno nota 10, mas sinto faltar algo de autoral. S.Winters rouba a cena, e sua energia faz falta ao sair de cena, já J.Mason não segura, não convence e falta carisma. Adaptação apenas boa.
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Confesso que esperava por um filme altamente provocativo e perturbador pela óbvia presença de Kubrick atrás das câmeras,mas Lolita não tem um nem outro. Um filme chocho, convencional, nada visceral e lotado de falta de ousadia.
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O roteiro impecável e a condução genial de Kubrick dão peso ao filme. Atmosfera instigante, diálogos cheios de ambiguidade e as atuações precisas compõem essa pequena obra prima.
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Sue Lyon Fuck You!¡!
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Apesar de ousado para época e de abordar temas interessantes como: obsessão e pedofilia. Depois de um ótimo primeiro ato, o filme se torna monótono e arrastado. E não há uma boa construção do romance entre os protagonistas. Destaque para Peter Sellers!
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14/05/07
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Assanhado e ácido, até hoje permanece polêmico. Ótimas atuações e um enredo muito bem conduzido, sem incomodar em nada com a duração extensa.Cheio de ritmo, trilha, belas imagens, momentos inspirados e Sue Lyon.
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Sinônimo: subvalorizado
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Kubrick arrebata com seu filme quente e sexy, e provoca de todas as maneiras os sentidos de quem assiste, mostrando de forma sutil algo que choca até hoje (a ninfeta pedindo para ser beijada pelo quarentão). E, cá entre nós, Lolita é realmente um pecado.
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Kubrick e sua boa e velha ousadia.