Lupas (26)

Um melodrama quase bom, ótimas atuações e trilha sonora muito boa.

Enquanto Termos de Ternura foi considerado um dos maiores filmes de todos os tempos; Uma sequência do filme The Evening Star (1996), no qual MacLaine e Nicholson reprisaram seus papéis, foi um fracasso comercial e de crítica; e é rotineiramente chamada de uma das piores sequências de todos os tempos.

É uma obra calma, tranquila e que combina perfeitamente com o tom propagado em todas as falas do filme. Consegue criar uma família com aspectos bem originais, principalmente pela ótima atuação de Winger(Emma) que é apaixonante. Todas suas atitudes soam sensatas e servem como contraponto perfeito pra o estilo de vida que sua mãe(MacLaine) leva. Aliás, MacLaine está muito bem com seu misto de rigor e carência, complementando esse vazio com a aparição meticulosa de Nicholson. Final surpreende.

Mescla bem o bom humor e o melodrama numa construção longeva de relações humanas, com seus altos, seus baixos e seus meios- termos. MacLaine e Winger têm um domínio de tela encantador.

Para além de algumas obviedades, o filme tece uma complexa rede de relações, ilustrando como nascem, se desbotam ou resistem esses tais laços de ternura. Ademais, uma das grandes narrativas sobre altos e baixos entre mãe e filha, lindamente interpretadas.

Não se engane com esse nome fofinho, ou uma sinopse simplezinha, sofri e chorei horrores na parte final, mas gosto de filmes que fogem do convencional água com açúcar...

Tem uns clichêzão piegas no final, mas é um filme muito do gracioso, cheio de bom humor. Não vou elogiar MacLaine e nem Nicholson pois isso é chover no molhado. Adorei.

03/02/2017

Não é uma obra-prima. Mas é tocante, e os atores estão excelentes. De derramar lágrimas!

Ainda que possua algumas cafonices típicas da década de 80, além de contar com um roteiro apenas correto, o filme conquista o espectador pela sua simplicidade e, sobretudo, pela força de seu elenco. MacLaine está bem, mas quem brilha mesmo é Winger.

Um grande drama com pitadas de comédia (quase todas envolvendo a excelente Shirley MacLaine e Jack Nicholson na melhor forma) sobretudo sobre a relação entre uma difícil mãe (grossa, rabugenta, insensível), sua filha e sua família.

Drama americano familiar típico com alguns leves toques de comédia. Um pouco previsível e melodramático até de forma desnecessária, mas Nicholson e MacLaine seguram a barra esbanjando categoria em suas interpretações.Filme honesto e com bom ritmo.

O filme não decola em sua grande parte, mas a mudança drástica de clima no final sem grandes apelações e as ótimas atuações garantem um bom filme no final das contas.

Bem conduzido, mas por vezes convencional e previsível demais. O elenco é um assombro. A cena da despedida é de dar nó em garganta de marmanjo, mas é no grito desesperado de MacLaine que o filme tem o seu ápice. E ela ainda chuta Nicholson pra escanteio.

Desconsiderando a reviravolta do terço final, quando pareceu que quiseram forçar a barra no drama, é uma novela familiar simplesmente linda! Todos estão muito bem e credenciam a obra ao sucesso que merecidamente obteve.

Um belo drama familiar que se destaca por não ser manequeísta e por seu ótimo elenco, em especial, Shirley MacLaine, em grande momento.

18/11/08

Belíssimo filme!

No quesito interpretações, o público está muito bem servido, inclusive pelas crianças. Quanto ao roteiro, um pouco menos de melancolia e prolixidade teria caído melhor, e é uma pena que Brooks tenha vencido Bergman naquele ano.

Bela representação do amor entre mãe e filha. A história não é lá grande coisa, mas dá para garantir boas risadas e ainda se emocionar com o trio formado por Winger, MacLaine e Nicholson.