- Direção
- Orson Welles
- Roteiro:
- Whit Masterson (romance "badge of evil"), Orson Welles (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 95 minutos
Lupas (38)
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A câmera é absurda, permite a total criação de uma atmosfera de pesadelo e podridão. É o estilo como a chave do enigma. Tirar o máximo de sensações de cada enquadramento. A composição de Welles é soberba, Hank Quinlan é um personagem ambíguo, detestável, mas fascinante. Ajuda a fechar com chave de ouro o ciclo do Noir no Cinema Americano.
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Filme tecnicamente maravilhoso, com uma fotografia inventiva, com tomadas em ambientes interiores e planos sequências muito bem construídos. Além de tudo, traz diálogos primorosos e uma boa dose de imoralidade para a época, em um roteiro que gera muito bem tensão no espectador. As atuações ainda são ótimas de forma geral, com destaque para a do próprio Orson Welles.
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Depois de Cidadão Kane, este é mais um filme superestimado do Orson Welles. Tirando a boa direção, o roteiro é bagunçado, arrastado e não causa o impacto desejado, além de não prender a atenção.
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Há um leve tom de cinema moderno presente no filme, o que é ressaltado pela trilha-sonora focada em ritmos latinos. Isso, junto com trabalho de câmera bem fluído, eleva um pouco a experiência do filme. Mas, a história me parece muito desorganizada, há diversos personagens irritantes, e o filme como um tudo não chega a prender a atenção.
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Orson Welles foi um verdadeiro gênio, esse filme tem tudo que há de melhor no cinema.
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Fora da perdição não há salvação.
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Se tem um filme que pode ser chamado de perfeito, é esse aqui. "A Marca da maldade" é um noir clássico de Welles, uns dos grandes cineastas da história. O que dizer sobre o plano-sequência que abre o filme? Sobre o climão noir ,onde parece que todo mundo está prestes a cair no abismo? E o personagem de Welles? Percebe como ele consegue ser desprezível e profundamente humano ao mesmo tempo. Aula de cinema.
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25/01/09 -Considerado o epitáfio do gênero noir, é sem dúvidas um dos grandes filmes noir do cinema. Welles filmou com grande realismo, usando uma fotografia em P&B contrastada, além da trilha-sonora de Henri Mancini que mistura rock, jazz e música latina
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05/07/2016
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Bom filme,bom diretor,boa fotografia,ótimo roteiro.Mas o Fóruns cada dia pior.Um grupelho de intelectualoide,só falando mer....da........,e excluindo aqueles a quem a eles não interessa.Pessoas extremamente mal educadas,expressando de forma subalterna e p
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Aquele filme que te faz sentir mal, pq todo mundo amou, e só você detestou... :|
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O denso estudo de personagem realizado por Welles justifica quase todas as ações das personagens e acentua como quase nenhuma outra obra seus inconsistentes princípios. Cinema pra ser apreciado com calma.
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Interessante que o caminho apontado pela cena inicial - não vou chover no molhado ao comentar da mesma - é só uma desculpa para realizar um grande estudo de personagens recheado de questões morais.
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Roteiro e movimentos de câmera excepcionais, nota 10. A história é pioneira em clássicos noir, nota 9, mas é o 'mais do mesmo' para os dias atuais, nota 6. Média 8.
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Quase tudo dá muito certo aqui e a direção de Welles é majestosa. Deve ser seu segundo melhor filme e dos melhores noirs do cinema.
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Fotografia padrão noir, boas atuações, ótimas reviravoltas mas convenhamos que o filme é o plano-sequência inicial e eu sinceramente não posso avaliar um filme apenas por possuir planos-sequências bem realizados. Bom, mas existem exemplos melhores no noir
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Tecnicamente soberbo e referência em vários sentidos aos suspenses modernos. Ágil, denso e constantes apelos sociais dúbios da cultura de fronteiras. E Orson Welles, mais uma vez, roubando a cena.
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Welles cheio de audácia cria planos magníficos (o de abertura e o do carro em alta velocidade são fenomenais), mas seu thriller noir com dramas policiais não faz meu tipo de filme, apesar da interessante metáfora do título.
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O velho confronto entre a ausência e a presença de moral rende passagens marcantes, porém o ritmo irregular da direção de Welles dilui o impacto dessa obra atravessada por nuances.
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Grandíssimo filme de Welles. Sempre revolucionário na fotografia, faz belos trabalhos com a câmara, no qual merece destaque a primeira cena.