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Quem Tem Medo de Virginia Woolf?

(Who's Afraid of Virginia Woolf?, 1966)
8,3
Média
301 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Edward Albee, Ernest Lehman
Gênero:
Origem:
Estreia:
31/12/1969
Duração:
131 minutos
Prêmios:
39° Oscar - 1967, 24° Globo de Ouro - 1967

Lupas (36)

  • Um olhar angustiante para com a fragilidade das relações humanas, a deterioração do casamento, a prisão das convenções sociais. Uma explosão de desespero, ódio, frustração, rancor, medo, alienação. Um círculo vicioso de ressentimentos e impropérios. É chover no molhado falar da potência do elenco.

    Zacha Andreas Lima | Em 05 de Setembro de 2023 | NOTA: 8.0
  • As atuações impecáveis (Liz Taylor em especial) e muito, mas muito, álcool impulsionam os conflitos de quatro personagens numa espiral rumo ao mais deplorável estado humano, deixando o espectador num misto de raiva e pena por seus trajetos. Nas cenas de transições entre os afiados diálogos, há uma trilha sonora bem pontual e bonita, que serve como um respiro, e a cena final é realmente tocante.

    André Araujo | Em 24 de Setembro de 2022 | NOTA: 8.5
  • Este se tornou o primeiro filme no Oscar e na história do cinema a ser indicado para todas as categorias do Oscar. Embora o título tenha sido obviamente inspirado na música "Quem Tem Medo do Lobo Mau?" (cantada em Os Três Porquinhos de Walt Disney (1933)), a Warner Brothers não conseguiu negociar com a Disney o uso da música.

    LUCIANO BAHIA | Em 17 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 8.5
  • Tem um pontapé bacana, com o casal já em intriga esperando visita (inclusive o marido não sabia disso e demonstra estar cansado para recebê-los), e não sabemos se o atrito vai continuar ou cessar. À partir disso, vemos um desenvolvimento realista de cada personagem. Lá pelas tantas, no entanto - talvez o marco nítido seja a cena do bar, muito destrambelhada -, Mike Nichols perde as rédeas e o filme se transforma em um barraco sem propósito.

    Lucas Santos | Em 31 de Janeiro de 2022 | NOTA: 6.5
  • O título já é icônico!

    Diego Serling | Em 27 de Novembro de 2021 | NOTA: 9.5
  • Lavação de roupa suja em seu melhor: tenso, histérico e diálogos ásperos; crus e corriquentos. O casal Burton/Taylor atinge o ápice com a direção inteligente de Mike Nichols.

    Jackie | Em 18 de Outubro de 2021 | NOTA: 10.0
  • Espetáculo à lá Cassavetes de lavação de roupa suja permeado de excentricidades - seja em seus momentos calmos ou eufóricos. Poderia até chamá-lo de um Casos de Família da classe alta se não fosse a sofistificação imprimida - embora o filme e os personagens sejam todos desengonçados.

    César Barzine | Em 24 de Agosto de 2021 | NOTA: 5.5
  • Adaptação duma bela peça onde a direção do estreante M.Nichols a potencializa. Daqueles textos q escancaram um lado negro das relações humanas, em especial do matrimônio. Os 4 do elenco mandam d+, em especial E.Taylor. O final confunde, mas faz sentido.

    Josiel Oliveira | Em 15 de Agosto de 2018 | NOTA: 8.5
  • O exagero (ou não) dos cruéis diálogos, muitas vezes geniais e que aliados à boa direção e às interpretações se tornam memoráveis; também compõem os 'erros' do filme, o qual peca exatamente nessa inconstância.

    Gabriel Frati | Em 26 de Janeiro de 2017 | NOTA: 7.5
  • Uma facada.

    Matheus Castelo Branco | Em 06 de Outubro de 2016 | NOTA: 10.0
  • Não sei o que é mais memorável, as atuações ou alguns dos diálogos sempre carregados de ironia e cinismo. Nichols em seu ápice. Direção soberba.

    Nilmar Souza | Em 12 de Março de 2016 | NOTA: 9.5
  • Lavação de roupa suja no melhor nível. Histérico, claustrofóbico e soturno. E que qualidade de diálogos, uma frase mais sublime que a outra, que lindeza de atuações (Taylor me surpreendeu e até demorei um bovado para reconhecê-la) e uma direção excelente

    Eliezer Lugarini | Em 07 de Março de 2016 | NOTA: 8.0
  • Fofoca em preto e branco. Belíssimo.

    Gabriel Henrich | Em 31 de Dezembro de 2014 | NOTA: 10.0
  • A estreia de Nichols no cinema dificilmente poderia ser melhor. O expert em relacionamentos nos carceiriza numa madrugada sinistra em que dois casais embriagados se veem imersos em tormentos, verdades dolorosas e jogos de horror psicológico. Incrível!

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 20 de Novembro de 2014 | NOTA: 8.5
  • Não há como destacar apenas uma personagem no filme. Os quatro são de extrema importância e os quatro constroem um conjunto de cenas/atuações magníficas.

    Pedro Degobbi | Em 15 de Agosto de 2014 | NOTA: 8.0
  • Filme cansativo e sem ação . O final é bom . Decepcionante .

    Marcelo Moraes de Albuquerque | Em 20 de Abril de 2014 | NOTA: 5.5
  • 14/02/09

    Eduardo Scutari | Em 09 de Março de 2014 | NOTA: 6.5
  • O nonsense instigante à lá Anjo Exterminador serve bem à proposta da trama, mas o "truque" - digamos assim -, vai perdendo o vigor na metade final e se torna apenas cansativo.

    Lucas Delon | Em 01 de Janeiro de 2014 | NOTA: 6.5
  • As atuações se sobressaem acima de qualquer coisa, não que Nichols tenha feito feio (sua estréia é ainda um de suas melhores obras), mas aqui tem um dos melhores duelos de atuações que já se teve notícia. Elizabeth Taylor está antológica.

    Anderson de Souza | Em 19 de Dezembro de 2013 | NOTA: 8.5
  • Peça de Edward Albee é levada ao cinema por um experimentado roteirista, Ernest Lehman, um ano após ter adaptado A Noviça Rebelde. O casal Burton/Taylor atinge o ápice com a direção inteligente de Mike Nichols. Coadjuvantes nota 10.

    Demetrius Caesar | Em 19 de Dezembro de 2013 | NOTA: 8.5