- Direção
- Hayao Miyazaki
- Roteiro:
- Hayao Miyazaki (roteiro), Eiko Kadono (livro)
- Gênero:
- Animação, Aventura, Comédia
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (46)
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O melhor retrato de amadurecimento em uma animação. O toque de fantasia e a ambientação vitoriana deixa ainda mais charmoso e nostálgico
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Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas.
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É um sonho de uma criança transposto em tela, em que mesmo não tendo um conflito "cinematográfico" significante (um vilão, um arco dramático delineado), é mais um exemplo da sutileza de Miyazaki em usar da ingenuidade e obstinação infantil para falar dos grandes desafios que assolam o universo adulto.
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"No final do filme, Jiji não fala mais (em palavras humanas, pelo menos) com Kiki, porque elas cresceram, não porque ela perdeu um poder. No livro original, é explicado que uma menina bruxa e um gato preto são criados juntos desde a infância, e é por isso que eles podem "conversar" um com o outro (observe que a mãe de Kiki nunca fala diretamente com Jiji)."
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Aproveitando um terno, excêntrico, e divertido conto de uma menina bruxa tentando achar o seu lugar no mundo para fazer uma perspicaz e emocionalmente ressonante alegoria sobre a indelével necessidade que o ser humano tem de pertencer a um lugar e ser amado pelo que é, Miyazaki demonstra mais uma vez não só total domínio estético e criativo de sua obra, como também uma sensibilidade característica apenas dos grandes artistas.
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05/03/2020
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Me impressiono cada vez mais com a capacidade de Miyazaki de construir personagens tão fascinantes. Este filme é uma delícia!
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Impossível não se encantar com a Kiki nesta história simples e de uma estética linda que parece um livro infantil.
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A universalidade de Miyazaki é estupenda a ponto de nos identificarmos com os conflitos de uma bruxinha que, assim como nós, possui inseguranças e medos. Ainda que seu clímax venha de forma pouco orgânica, o que antecede são momentos belíssimos que contém mensagens sobre o ingresso na vida adulta e as diferenças como parte integrante da diversidade humana.
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Que delicinha, quarta animação de Miyazaki que assisto e já quero assistir todas, apaixonada, apaixonante, como não amar a pureza, alegria e inocência de suas produções, esquecemos as mazelas e somos envolvidos com a magia e encantamento de suas obras ao som de trilhas sonoras maravilhosas...
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Ridiculamente simples. Por isso é tão bonito!
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Não tão brilhante quanto TOTORO ou NAUSICAÄ, mas ainda assim um Miyazaki competente e sensível. Um filme sobre o dia-a-dia sem a necessidade de uma jornada de herói clássica. As pequenas coisas da vida são a espinha dorsal dessa delicinha de filme.
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Fábula sobre a transição da infância para a adolescência, com a independência se aproximando. Neste trajeto, o que carregar e o que desapegar? Miyazaki, mais uma vez, embeleza a existência.
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A jornada de crescimento e amadurecimento de KIki é bem bonita, talvez tenha me faltado a sensação típica dos filmes de Miyazaki de realismo fantastico, ou algo mais onírico em sua viagem.
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O roteiro é bem sem inspiração e não cumpre o que promete, pela permissa daria para fazer algo muito mais profundo. O charme fica pela adorável Kiki e o belo visual.
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Muito Bom
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Diferente de outras culturas, aqui a bruxa é vista como alguém de boa índole e sempre pronta a ajudar. Kiki serve de inspiração para crianças sobre auto-descobrimento e amadurecimento mas sem perder a ternura infantil, porém como aventura é só razoável.
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Como eu queria viver naquela cidade...
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Kiki ama a cidade moderna e a câmera corresponde a essa paixão por meio de planos gerais longos e contemplativos. Mas a despeito de sua beleza, a cidade também é opressora e Kiki deverá cumprir a difícil tarefa de descobrir e ser quem ela é.
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Recriando a vida corriqueira,com uma naturalidade de acontecimentos e gestos absurda,é envolvente de imediato.Faz dos traços algo vivo,palpável que só engrandece com a junção com a fantasia. Nada é maior que a ausência de vilania. Tão simples,tão lindo.