- Direção
- John Ford
- Roteiro:
- Philip Dunne, Richard Llewellyn (romance)
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 118 minutos
- Prêmios:
- 14° Oscar - 1942
Lupas (20)
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É uma adaptação então compreendo o melodrama gigantesco. O filme entrou para história por ter "roubado" o Oscar de Cidadão Kane, mas acredito que não foi das piores pataquadas da academia.
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O passado idílico que habita a memória dos homens. A exaltação de valores como a família, a honra, a amizade. As tragédias do mundo; preconceito, hipocrisia, exploração. É o melhor e o pior do ser humano em um filme poético, humanista, de uma beleza visual de encher os olhos e a alma. John Ford foi um mestre incomparável.
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Além da ótima direção de John Ford, o ótimo elenco é o destaque do filme. Donald Crisp, Roddy McDowall e Sara Allgood se destacam. Tecnicamente também tem várias qualidades, principalmente a direção de arte, com uma ótima reconstrução de uma vila daquela época. O roteiro tem os seus problemas mas é um ótimo filme, injustamente conhecido apenas por ter ganhado de Cidadão Kane no Oscar. Ótimo drama com uma direção muito boa e ótimas atuações.
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incrível como com cenas simples Ford consegue exprimir sentimentos fortes e puros, é o filme mais carregado do diretor nesse sentido. não é que o Oscar acerta de vez em quando?
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É melodramático.Mas é ótimo tb.
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Lança um olhar terno sobre uma família como tantas de seu tempo e não deixa de exercer a crítica sobre a hipocrisia e outras mazelas humanas.
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Assim como em "The Man Who Shot Liberty Valance", tem um protagonista emulando o passado mentalmente com um peso nostálgico tão grande que se compreende todo o conservadorismo dos filmes de John Ford.
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Impossível não gostar da história contada. A sensibilidade com que trata temas como tolerância, fé, presente e passado é algo que só faz aumentar ainda mais a força deste filme.
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Um forte exemplar da ideologia católica e concepção de família das raízes tradicionais de John Ford. Puro cinema clássico americano com uma bela direção. Chamam a atenção as atuações de Sara Allgood e Roddy McDowall, como a matriarca e o garoto.
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APENAS um ótimo filme de John Ford.
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07/12/07
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Obra-prima multi-dimensional, multi-temática, multi-tudo, regidas com maestria dentro de fotografia impecável. Cinema político e moral sintonizado com passagens sentimentalistas e um quê de melodrama, sem se perder, coisa pouco conseguida. J.F. é o cara.
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O vale verde que vai se acinzentando com o passar dos tempos, passando pelas situações mais trágicas, triste vida. Agora, não tem como ficar sem o status de filme vilão, só mostra o quanto a Academia é conservadora e medrosa.
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Piegas e envelhecido, com trilha sonora irritante (e ininterrupta). Mas John Ford é John Ford, como sempre constroi imagens de encher os olhos. Team Cidadão Kane!
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Técnica: 9.0 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.33
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Atrás da crítica a respeito da condição do trabalhador da época, Ford aborda toda uma questão familiar, de como a figura paterna perde a força com o passar dos anos, o desmembramento da estrutura familiar. Belíssimo e emocionante!
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Para mim, essa obra ainda continuará sendo "o filme que roubou o Oscar de Cidadão Kane". Excetuando-se a atuação de McDowall e poucos momentos interessantes, todo o filme é uma chatice. Não vi propósitos na estória, tudo é muito frágil e cansativo.
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Uma apologia à idiotice. Através da ótica da nostalgia é um bom filme, porém mesmo assim é fraco, datado e segue sendo assim um dos maiores erros da história do Oscar.
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Um dos preferidos de ganhadores de melhor filme, senão o mais preferido. Apesar da sutileza e na simplicidade com que muitos críticos se referem ao filme, seu status de clássico é aplicável, irreferível e incalculável.
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Ganhou o Oscar e se tornou um dos filme mais subestimados do cinema injustamente. Como era lindo aquele sentimento de ingenuidade que o mundo perdeu