
- Direção
- Jane Campion
- Roteiro:
- Jane Campion
- Gênero:
- Romance, Drama
- Origem:
- França, Austrália, Nova Zelândia
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 66° Oscar - 1994, 51° Globo de Ouro - 1994, 46° Festival de Cannes - 1993
Lupas (26)
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Trilha sonora, fotografia e atuações primorosas; o filme tem em um objeto inanimado o seu protagonista e principal motor do roteiro. Mas o tom erótico do filme desejado pela criadora não ficou bem dosado, parecendo um assédio sexual misturado com Síndrome de Estocolmo. Isso dificultou a empatia com as personagens.
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Acerta tanto nas cenas intimistas quanto nos momentos tensos. A fotografia e a atmosfera fria contrastam com a fragilidade de Ada, que produz momentos de extrema serenidade e sutileza. A ambiguidade dos personagens (todos em ótimas atuações), com seus sentimentos entre o indiferente e o inquieto, e com o desejo sendo o seu cerne, resulta num intrigante triângulo amoroso. O 3° ato é explosivo em suas reviravoltas e, mesmo com o seu dinamismo, acaba elevando a beleza da obra.
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O começo do filme é arrebatador, com o tom intimista dominando e nos sugando junto. Só por isso já vale a experiência. Pena que o roteiro despiroca de vez, vira uma bagunça: um abusador romântico e canalha, uns personagens nativos pra lá de chatos, uma criança irritante, um corno manso, e uma muda mais perdida do que barata tonta. A fotografia e os planos se mantem em altíssimo nível, o que salva do desastre.
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Um belíssimo e cativante filme,cuja a excelente direção de Campion acerta em cheio na atuação soberba de Hunter que se entrega de corpo e alma a personagem,já a Paquin faz uma criança chata de maneira regular e sem grande brilho. A Winona Ryder por A época da inocência estava em ótima atuação e seria mais justo essa ganhar o Oscar 1994 de melhor atriz coadjuvante.
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Bonita a relação de Ada(Hunter) com seu piano. A quem guarda suas melhores memórias, a quem prende suas piores. Com o decorrer do longa observamos essa mudança de posicionamento sobre a vida. Sobre o luto ao ex-marido, sobre o descobrimento de um novo amor. Keitel(Baines) está ótimo e ajuda a nos convencer dessa paixão gradual. O tom pesado de Campion na direção atrapalha, principalmente nos momentos tensos. Faz com que nós torcemos para voltar as cenas mais intimistas.
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Uma das melhores experiência em cinema que tive. Imersão no mundo diegético, mise en scene estupenda, ótimas interpretações. Todas as premiações da época foram merecidas.
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Impossível pensar em cenários mais apropriados para essa trama, e Campion extrai a beleza e a feiura de seus lugares e personagens. Porém não dá para não se incomodar com uma mulher se apaixonando por seu abusador nessa obra imaturamente feminista.
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A relação dela com o marido e a fofoqueira da comunidade deixaram alguns buracos no roteiro, mas não faz mal. O filme é bom sim. Adorei.
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16/07/94 - Excelentes atuações, com destaque para Holly Hunter que foi premiada em vários festivais. A fotografia é muito bonita, valorizada pelas locações da Nova Zelândia. O erotismo é bem dosado e de bom gosto, além de ter uma linda trilha-sonora.
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Este que era um filme feminista na década de 90 hoje parece ser um manifesto machista e pode ser acusado de ofensivo à figura feminina. Fora isto, é um filme correto, bem dirigido e tem certos momentos perturbadores, uma pena que um bocado piegas também.
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A nota quebrada que nunca mais vai tocar.
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Anna Paquin é o trunfo deste filme enfadonho. Não há qualquer tipo de empatia pela personagem principal ou pelas atitudes por ela tomadas. Ada nada mais é do que uma mulher insípida.
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Belíssimo drama sobre a repressão feminina feita com extrema sensibilidade e delicadeza e com excelentes atuações de Anna Paquin e, principalmente, Holy Hunter.
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O show fica por conta do elenco: da jovem surpresa Anna Paquin, passando pela esmagadora performance de Holly Hunter e indo até a comprovação de Harvey Keitel, como um dos melhores atores dos anos 90.
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Direção esmerada, atores muito à vontade em seus papéis - incluindo a então criança Anna Paquin - e uma trilha sonora incidental apaixonante fazem deste um filme digno de ser lembrado.
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Uma das melhores obras da Década de 90. Profundp e sentimentalista. Holly Hunter nos dá nada mais que uma das melhores atuações já vistas. Esplendida Fotografia e brilhante Direção. Obra-prima!
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A fotografia do filme é absurda e o enredo bem amarrado. Muito bom.
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Estranheza e melancolia garantidas.
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Jane Campion produz sua obra prima, um filme bonito, chocante, suave e que com a mais absoluta certeza vai te hipnotizar! Fotografia maravilhosa, pode-se dizer que é a mais bonita da história do cinema!
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"Um piano que fala". Puro lirismo num filme absolutamente lindo e dono de uma atmosfera própria e inigualável.