- Direção
- Federico Fellini
- Roteiro:
- Federico Fellini (estória e roteiro), Ennio Flaiano (estória e roteiro), Tullio Pinelli (estória)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 103 minutos
- Prêmios:
- 30° Oscar - 1958
Lupas (11)
-
Ocorre com Fellini o mês que com Kurosawa. Seus filmes mais inventivos, humanos e universais encontram-se na década de 50. Belo retrato de uma época, personagens críveis e densos. Amacord retoma esse tema, mas não possui a leveza e a espontaneidade desse aqui, ainda que assombre e seja grande cinema.
-
Comédia satírica sobre a dificuldade de passar para a vida adulta, de enfrentar caminhos e escolhas. Do medo de experimentar o inevitável tédio da vida. É para divertir, mas nada impede que a amargura tome conta em alguns momentos. Federico Fellini já estava pronto para impactar o mundo com seus filmes.
-
Um filme bem cênico nem tanto sobre a juventude, e sim mais sobre o ser adulto mesmo, com suas responsabilidades, desejos, necessidade de trabalho e estilos de vida. Há um punhado de cenas ótimas e muito lirismo e sutis sugestões, vide as cenas entre Leopoldo e o artista ou entre Moraldo e o garoto. Não dá pra ter a vida linear e perfeita que sempre desejamos. E que bom!
-
Depois de fazer uma comédia deliciosa, Lo Sceicco Bianco, Fellini começa aqui c/a pegada autobiográfica na qual produziria seus grandes filmes. O retrato da sua juventude interiorana bon vivant e de amigos (o popular vitelo gordo), da vida s/rumo, q influenciaria tantas outras obras. Acho q Fellini ainda iria evoluir bastante nessa autoralidade de seu cinema, no seu lirismo e tal, mas não toa já fez tanto barulho na época. E sensacional a cena de Leopoldo c/o velho artista xavecando ele kkkk
-
Falha por focar apenas em um personagem, limitando as questões que aborda e evitando um senso de coletivismo que faria bem ao filme. Mesmo assim, continua sendo um belo retrato sobre a linearidade da vida, e os desvios que ela leva.
-
Fellini em seu começo de carreira era mais emotivo e muito menos alucinado. Os Boas-Vidas é um conto carismático e questionador sobre a postura da juventude e seus enfrentamentos , dilemas, desejos num mundo que gira entre a inexperiência e uma pouca vontade de crescer.
-
A vida é boa, mas ser boa-vida cobra seu preço. Fellini distante do onirismo e com os pés no chão também é bom demais.
-
Histórias de trintões "vagabundos" que têm suas boas-vidas em conflito com dramas familiares. É um filme bonito, de simbolismos e boa dramaturgia. Simples e coeso na sua proposta.
-
Na escola clássica da comédia italiana, é a reunião emocional perfeita entre o realismo social e a sátira sócio-política, ambos ironizadas, por noções não-imediatas, na elegância da condução de Fellini. De cenas inesquecíveis! FILMAÇO.
-
04/02/07
-
Vai fica marcado pro resto da vida, filme sólido, significativo e muito bonito!