Visualmente é um filme bonito para um roteiro que não acrescenta muita coisa. A condução faz bastante jus ao trabalho de Kurosawa e no fim fica a sensação de ser um filme dele mesmo, ou seja, agradável entretenimento samurai e fica por isso mesmo.
Criticado ao longo da vida por sua ocidentalização, Kurosawa em seu último roteiro, faz um drama histórico que fala sobre um momento importante na trajetória do samurai com uma bela história. Filmado muito dignamente pelo seu assistente. Nem parece 1999.
Singelo e doce em sua maneira de ensinar, o roteiro foi o último presente de Kurosawa para seu público, devidamente tornado imagem e corpo. Tem a pegada de outros tempos.