Desfile de deliciosos diálogos, muita classe, em meio a belas paisagens e a vida campeira. Disputa de amor e atenção na educação e que nenhum exagero venha disso - a nobreza é imutável.
Frasezinhas em heráldica pontuando a próxima cena. Mais por favor!
Drama britânico de época cuja maior ambição é ser formalmente acadêmico e que nem isso consegue: os erros de continuidade, Sands péssimo em cena e a estrutura capitular inócua ficam no caminho. Smith, Dench e Elliott ok, o único destaque mesmo é Day-Lewis
Seu trunfo são os diálogos bem escritos levemente agridoces e o adorável cenário bucólico, mas a trama é batida e o conflito apresenta resolução apertada nos minutos finais.
Tudo quadradinho, convencional, burocrático obviamente chato. Aquele velho conto de sempre de libertação feminina em meio à regras do passado e o encontro do amor vc a questão do status social. Se salvam as questões técnicas apenas.
Primeira adaptação do trio James Ivory (diretor), Ismail Merchant (produtor) e Ruth Prawer Jhabvala (roteirista) para um romance de E. M. Forster, ou seja, um pouco de classe para o surrado drama romântico vitoriano.