- Direção
- Shohei Imamura
- Roteiro:
- Shohei Imamura, Daisuke Tengan, Motofumi Tomikawa, Akira Yoshimura (romance)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Japão
- Duração:
- 117 minutos
- Prêmios:
- 50° Festival de Cannes - 1997
Lupas (10)
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Diferente no que se espera de um filme com a assinatura de Shohei Imamura. Falta a visceralidade e a subversão de suas obras. Mas isso não incomoda. "A Enguia" é um belo filme. Um drama sólido sobre culpa, solidão, a presença do passado e o medo de olhar à frente. É envolvente, introspectivo, de composições meticulosas e personagens autênticos. Um belo trabalho!
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Curioso, mas também cansativo. O começo impactante e estranho, induzindo que a presença da enguia será importante, não se confirma, nem significa nada. Volta a ficar melhor no fim. Mas quase todos do cinema japonês tem pedaços que valem a pena, não há nação com cinema tão curioso.
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Imamura depois de velho começou a acreditar muito mais na humanidade e na bondade do ser humano dado seu asco à todas que envolvi seus personagens nos anos 60. A Enguia vai bem como um conto simples de relacionamento mas se perde em seu desfecho ordinário
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Reserva momentos atrativos em sua primeira metade, quando decai para um drama morno sem muitas perspectivas. Exagero do júri conceder-lhe o prêmio máximo.
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Dois destinos que se cruzam, cada um com sua peculiaridade, ambos emocionalmente abalados com desfechos não esperados da vida e a seus modos buscam um tipo de redenção. A parte final é bem esquisita e prejudica o filme, que num todo é apenas bom.
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04/11/11
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Não chega nem perto de suas obras-primas da década de 60; o protagonista é praticamente idêntico ao de "Minha Vingança" e o resultado, inferior. Imamura decaiu bastante com o tempo.
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Me emocionou de verdade, o filme ganha muita força na sua sutileza. Trilha sonora marcante. E é um soco na cara da vida nas grandes metrópoles.
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Incursão psicológica de um personagem traumatizado, alegorizado pela enguia, voltando ao convívio social, fala de amor com uma ternura e um resguardo que o tornam todo especial. É possivelmente o mais belo filme do mestre, com um prólogo fantástico.
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Bom filme, mas com concessões em demasia. Imamura é mestre.