A câmera navega na visão de um fantasma errático. Sonho e ilusão para representar as grandezas e dissabores da história russa. Para mostrar que a arte resiste ao tempo, habita a imaginação, contempla o mundo, se faz porto em meio a tempestades. Belo filme!
O museu e a história Russa ganham vida na tela, Sokurov passeia com sua câmera por mais de 300 anos de história de um país pouco conhecido e altamente fechado que abriria suas portas para o amigo europeu ( e pro mundo) no fim dos 90. Que trabalho.
Lindíssimo,o plano-sequência geral é deslumbrante - principalmente na cena do baile.
Legal que comenta e fala da Rússia,especialmente a Arte,ao longo do tempo sem ser enfadonho,até porque é curto.Esse é um caso onde ser pequeno tem méritos.
A ousadia de Sokúrov se traduz em cenas deslumbrantes, figurinos inacreditáveis, além de uma fotografia ora estática, ora espamódica, que se reveste de uma aura de devaneio.