A estrutura básica dos antecessores se repete, tornando a experiência previsível, mas ainda curiosa. Incomodam algumas escolhas, como a troca descarada de Arquette mantendo-se a personagem do filme anterior, e funciona melhor se visto como uma espécie de aventura gótica.
Há neste capítulo um pequeno resgate às origens da ideia principal, uma vez que sua narrativa se arrisca em artifícios mais dinâmicos e menos emocionais. Claro que ainda é composto por certas contemplações viciadas e atuações praticamente nulas. Em contrapartida, possui cenas melhor realizadas e cenários muito mais ricos em detalhes, itens que valorizam o universo dos pesadelos. O supra sumo é encontrar um Freddy sarcástico e muito mais implacável.
Intensifica o tom de humor negro do anterior, com Freddy Krueger virando de vez o astro da franquia, com suas tiradas ácidas e sarcásticas, o que inevitavelmente, atenuou o terror e o suspense do filme. Bastante ágil, descolado e divertido, foi a produção de maior bilheteria da franquia, que infelizmente se perderia nos filmes seguintes, isso até o retorno de Wes Craven no ótimo O Novo Pesadelo (1994). Os criativos efeitos práticos e os cenários mais elaborados são destaques também.
Sua trama não é daquelas mais interessantes, porém contém ótimos momentos envolvendo os ataques nos sonhos, aliás o desfecho e a morte do vilão é um dos mais interessantes de toda série.