- Direção
- Charles Vidor
- Roteiro:
- E.A. Ellington (história), Marion Parsonnet (roteiro), Jo Eisinger (adaptação), Ben Hecht
- Gênero:
- Drama, Romance, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 110 minutos
- Prêmios:
- 1° Festival de Cannes - 1946
Lupas (13)
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O primeiro ato é completamente incoerente, sem a mínima naturalidade nas relações entre os personagens. Bally conhece Johnny do nada, e deste mesmo modo ele deposita confiança em seu novo amigo. Trata-se de dois personagens mal construídos, cheios de sacadinhas "obscuras" e "estilosas" que enchem o saco. O único ponto positivo é Rita Hayworth, que esbanja charme e sensualidade, além de ter boas falas. Uma pena ela ter sido tão mal aproveitada.
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Tirando o final que decai em convenções narrativas e sexistas de seu tempo, Gilda segue uma trajetória singular de conflitos, pondo a moral sempre na corda bamba e o poder relativizado nas mãos de quem acha que o tem. Hayworth paulatinamente sobe pelo pódio até dominar por completo, como ícone e como identidade.
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O charme de Gilda é um farol ofuscante e o jogo de hostilidades que ela desenvolve com Johnny encobre uma paixão mal curada que dá o tom irresistivelmente folhetinesco da trama. Não foi por acaso que Hayworth inscreveu seu nome na história hollywoodiana. Pena o final tão corrido e simplório diante de tudo que havia sido apresentado até então.
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17/03/07 - O strip-tease mais famoso do cinema. "Nunca houve uma mulher como Gilda".
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Charles Vidor, ao melhor estilo conciso de Howard Hawks, permite que a relação entre os personagens de Rita Hayworth e de Glenn Ford comande o filme. Até porque o resto do roteiro é oscilante. E, como é vital no noir, a fotografia não passa despercebida.
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Gilda não têm nem lógica quanto menos cabimento. A impressão é que realizaram um filme para Rita Hayworth desfilar sua beleza, e nada além disto justifica a existência deste filme que nem sequer demonstra a costumeira fenomenal fotografia noir.
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Claro que muito da fama e do mito por detrás do filme está em Rita Hayworth com sua beleza e cenas inesquecíveis, mas vai além, com fotografia típica do noir bem interessante e ritmo agradável.
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Uma história, meio banal, atuações teatrais, não justifica a fama que tem.
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O queixo cai com tamanhos diálogos,a câmera criativa consagra a elegância e o êxtase é completo quando Gilda está em cena com sua sensualidade latente e postura atirada que fascinou tantos homens.
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Tudo muito misterioso e ambíguo, não sabemos nada sobre os personagens e suas motivações, com ares de McGuffin e expressionismo alemão.A fotografia e o uso de sombras embeleza o filme enfatizando a situação sombria dos personagens. Hayworth está esquisita
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"Put the blame on Mame, boys".
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A história até tenta, com sub-tramas regulares, mas não consegue disfarçar que o centro das atenções é Gilda, uma femme-fatale sedutora, enganadora, mas tão perigosa para os outros, quanto para si mesma, já que é confusa e de temperamento frágil.
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Não sei porque esse filme tem tanta fama. Alguns diálogos são até bons, mas nada demais. E a Rita Hayworth nem era tudo isso!