- Direção
- Roteiro:
- Karim Ainouz, Marcelo Gomes, Sérgio Machado, Mauricio Zacharias
- Gênero:
- ,
- Origem:
- ,
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (20)
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O que seria um dos piores filmes do mundo é salvo por Lázaro Ramos. Que orgulho ter esse cara como um artista brasileiro; é sempre uma honra vê-lo em cena.
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Trabalho marginal e eufórico sobre uma figura marginal e eufórica. Madame Satã engole o filme, num estupendo desempenho de Lázaro Ramos, com uma aparição peculiar e hiperbólica. A fantasia assume o papel da realidade neste meio de anormalidade, tornando-se ainda mais curioso em plenos anos 1930.
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O filme é bom dentro da proposta e das possibilidades, mas se sai melhor nos questionamentos que provoca. Por exemplo, e analisando por apenas um aspecto: Quantos artistas geniais se perdem no inferno da miséria, da violência, do preconceito, da falta de oportunidades de simplesmente ter condições dignas de vida e de ser quem são de fato? Para 1 Lázaro Ramos, quantos Madames Satãs?
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Lázaro ramos está incrível
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Confesso que como primeiro contato com o cinema de Ainouz ainda me paira uma dúvida sobre o que de fato é seu cinema. Madama Satã, até por se tratar de um personagem marginalizado e questionador, tenta ter uma postura anárquica de narrativa mas que nunca parece de fato encontrar sua referência no cinema marginal dos anos 60 e 70 .
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O protagonista é uma figura de difícil assimilação. Mistura de raiva, paixão, sonho e desejo. Um homem/mulher que não encontra seu lugar na sociedade, melhor dizendo, não lhe permitem que encontre seu lugar. Quando a existência é negada, nasce a tragédia.
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Perde-se ao tentar ser transgressor em excesso. O que vemos na tela, desmente-se várias vezes. O elenco está bem.
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Bom filme. Atuações fortes que peca pela direção carregada.
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Ainouz recorta a vida de um mito boêmio com uma câmera meio podre, mas irrisória perante a franqueza com que retrata uma época pré-ditadura sob os ombros de Lázaro Ramos, um protagonista que não titubeia, sem esquecer Cartaxo e Bauraqui, excelentes.
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podia ser mais marginal, uma vez que trata de uma personagem tão forte; sente-se que ele intercala cenas chocantes e cenas pueris, o que deixa o resultado um pouco esquemático
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Nem sempre é fácil contar a história de uma lenda de uma cidade, ainda mais antes de se torná-lo de fato, mas Ainouz acerta mais do que erra, contanto com um Lázaro Ramos em uma atuação monstruosa.
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Versão sexual de Barravento. Ramos se faz como um bom componente vivo.
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Ainouz faz um retrato ao mesmo tempo cru e vibrante de um dos várias fantasmas que pairam sobre o imaginário coletivo daqueles que habitam a noite carioca. A cena que Lázaro Ramos canta "Ao Romper da Aurora" é marcante.
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Um embate forte entre humano e ambiente, em que os mais primitivos dos sentimentos buscam eternamente uma forma de extravasarem.
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21/11/03
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Sete.
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Não gosto da atuação do Lázaro Ramos, acho a voz dele muito falha, o que as vezes nos dá uma sensação de atuação insegura. Mas o filme é bom.
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O que salva é a atuação maravilhosa do Lázaro Ramos.
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Um retrato reducionista e simplista desta figura icônica da cidade do Rio de Janeiro. A nota vai para a grande atuação de Lázaro Ramos.
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Um estado que condena antes de qualquer crime cometido. Lázaro Ramos se entrega e a jornada de João é contada com o realismo excepcional típico de produções brasileiras com foco em marginalizados da sociedade.