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8,1
Média
165 votos
?
Sua nota
Direção
Ingmar Bergman
Roteiro:
Ingmar Bergman
Gênero:
Drama
Origem:
Suécia
Estreia:
31/12/1969
Duração:
81 minutos

Lupas (23)

  • Muito provavelmente nunca encontraremos respostas para as questões existencialistas que atormentam a humanidade. O silêncio de Deus é uma delas. Ele não existe? Provável. Mas será que o vazio e a solidão se amenizam com isso? O abismo se torna menor? A indiferença humana vai cessar? Talvez no fundo da consciência exista um Deus-fuga, um Deus-devaneio, um Deus-nada. "Tive esperança de que tudo não seria ilusões, sonhos e mentira." Filme dilacerante, complexo e impecável.

    Zacha Andreas Lima | Em 23 de Junho de 2022 | NOTA: 9.0
  • Filme que mostra o conflito do ser humano e muitas perguntas sem respostas.

    Rodrigo Carlos de Souza | Em 11 de Janeiro de 2021 | NOTA: 7.0
  • Mais um bom filme do Bergman. As grandes atuações de Gunnar Björnstrand e Ingrid Tullin são os destaques do filme. Além dos sempre ótimos diálogos presentes nas obra do diretor. E também é bem dirigido e mais uma excelente fotografia de Sven Nykvist. Mas o filme não me pegou como outros do diretor, talvez se tivesse uma duração um pouco maior, achei o final muito abrupto. De qualquer forma é mais um filme do Bergman que vale a pena assistir.

    Thiago Cavalcante Hércules | Em 27 de Julho de 2020 | NOTA: 7.5
  • Um padre descrente de sua fé não poderia ser retratado por outro diretor que não fosse Bergman. É ele, padre, quem desabafa para os fiéis e não o contrário. É ele que mantém uma relação com Marta (Thulin) e não tinha a coragem de contar o que sentia sobre ela. É o mais perdido entre todos os personagens do filme e o que mais necessita se mostrar seguro e confiante. É o que mais têm questionamentos sobre Deus e o que mais precisa dar respostas. Existencialismo dialogado com perfeição por aqui.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 15 de Agosto de 2019 | NOTA: 7.5
  • Além do que já é sabido - qualidade no roteiro e na direção - Bergman usa primorosamente, também, o som, dando expressividade a ele. Por exemplo, o som ininterrupto da água na cena do córrego.

    Renato Abbt Keppe | Em 12 de Dezembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • O maior suplício é aquele que decorre da incerteza: quando a fé é solapada, a dúvida espalha-se feito um câncer e se apossa da alma de tal forma que o silêncio divino passa a ser insuportável. Resta o consolo de que mesmo Jesus esteve em dúvida (sofreu).

    Thiago de Oliveira | Em 13 de Abril de 2017 | NOTA: 8.0
  • Um Bergman mais teatral, embora ainda contundente e impactante em suas reflexões costumeiras.

    Júnior Souza | Em 19 de Dezembro de 2016 | NOTA: 7.0
  • Basicamente um dos trabalhos que melhor definem o cinema único de Ingmar Bergman.

    Francisco Bandeira | Em 10 de Março de 2015 | NOTA: 9.0
  • Os questionamentos pertinentes do cinema de Bergman encontram o credo. A mais ininteligível das dúvidas que permeiam em nossas mentes: a existência da força maior. O diretor sueco acerta com diálogos magistrais; que vão desde descontraídos à poéticos.

    André Vidazinha | Em 14 de Novembro de 2014 | NOTA: 8.0
  • 12 Minutos de missa, só Ingmar consegue isso... sem avaliação = ainda assistindo... Trilogia do Silêncio = Através do Espelho + Luz de Inverno + o Silêncio

    Rosana Botafogo | Em 11 de Setembro de 2014 | NOTA: 1.0
  • Ambientado em uma vila isolada, fria e decadente, Bergman questiona a fé de seus personagens com imagens belíssimas e diálogos duros. Estamos realmente sozinhos ou somos porque queremos ser?

    Vítor Miranda | Em 13 de Maio de 2014 | NOTA: 8.0
  • O que significa o silêncio de Deus? Distanciamento, negligência, abandono, parte de seus planos incompreensíveis à mente humana ou comprovação de sua inexistência? Diálogos, atuações e fotografia : tudo de um esplendor glorioso.

    Diego Henrique Silveira Damaso | Em 08 de Março de 2014 | NOTA: 9.0
  • 05/10/07

    Eduardo Scutari | Em 05 de Março de 2014 | NOTA: 9.0
  • O momento mais marcante e famoso talvez seja a conversa com o sacristão, quando ele discute Cristo e afirma que ele não deve ter sofrido tanto ao ser torturado,porque tudo teria durado quatro horas, mas pelo fato de se sentir sozinho e abandonado pelo Pai

    Edward Jagger DeLarge | Em 08 de Setembro de 2013 | NOTA: 10.0
  • Bergman um pouco mais contido em sua discussão filosófica e existencial sobre vida , morte , religião , amor , medo e sentido da vida. Ainda sim , instigante e reflexivo.

    Eliezer Lugarini | Em 03 de Agosto de 2013 | NOTA: 8.0
  • Bergmam sussurra contra Deus neste ótimo filme de personagens marcantes e questionamentos existenciais. Maravilhoso.

    Rahe de Barros Toledo | Em 02 de Julho de 2013 | NOTA: 8.5
  • Cinematograficamente, fica devendo à boa parte das obras maiores do mestre. No entanto, é um dos filmes mais fortes e perturbadores de Bergman, com um texto riquíssimo e os questionamentos costumeiros lançados de maneira menos óbvia.

    Samuel Martins Ribeiro | Em 30 de Março de 2013 | NOTA: 7.5
  • Altamente reflexivo e muito bem explorado, através de bons diálogos, sobre o tema da descrença. Um ótimo estudo de personagens, porém, ao fim, resta uma sensação de que faltou algo...

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 02 de Novembro de 2011 | NOTA: 7.5
  • Bergman lança seus personagens em suas dúvidas existências, incerteza na figura de Deus e dificuldades da vida no geral, resultando numa obra poderosa e bela que, mesmo sendo muito curta, garante a reflexão que quis provocar.

    Bruno Kühl | Em 07 de Setembro de 2011 | NOTA: 7.0
  • Outro filme em que Bergman aborda o vazio existencial das pessoas e tenta entender a divindade, num roteiro bastante simples. Como sempre, nada de respostas... Apenas "silêncio"... Restrito ao público apreciador de seus trabalhos ou do cinema de arte.

    Gilberto C. Mesquita | Em 27 de Agosto de 2011 | NOTA: 4.0