Lupas (19)

É o tipo de filme que dá não nem pra piscar, senão você sai ainda mais perdido. Esteticamente é bonito, as ideias são boas, trilha sonora ok... Não é o tipo de filme que normalmente me agrada, mas achei bem válido!

Ideias interessantes e ótimo visual. Mas, muito apressado. Poderia se alongar mais para um melhor desenvolvimento da trama.

Delírio estético, homenagem ao cinema, experiência narrativa e visualmente transcendental... existem milhares de combinações possíveis de classificações a dar a Paprika. Pode um filme tratar a temática dos sonhos de forma tão livre de amarras narrativas, como convencionalmente ocorre no cinema americano e ao mesmo tempo parecer muitas vezes se alongar demais e não sair do lugar? Para o bem e para o mal: tanto faz.

O diretor Satoshi Kon nos faz mergulhar numa espécie de sonho dentro do sonho, ao ponto de não sabermos se estamos vendo a realidade ou dormindo. Tudo é colorido demais, entulhado de coisas demais, rápido demais, sem muita conexão.

O enredo, apesar de interessante, parece pequeno frente à rica proposta visual que Kon entrega, compondo com inteligência e criatividade belíssimos momentos que flertam apropriadamente entre o onírico e o surreal. Algumas imagens não saem da cabeça.

Esplendor surrealista em que imagem e diálogos se completam em uma difícil e complexa trama de investigação futurista.

É como realmente sonhar com os olhos abertos. Cinema em seu mais puro estado.

Paprika é uma animação que me surpreendeu MUITO! Já tinha assistido a alguns filmes do diretor e só tinha gostado mesmo de Perfect Blue, então não fui com tanta expectativa para Paprika... Mas olha, que roteiro primoroso.

Inteligente e criativo, só peca por ser um pouco confuso.

Estonteante e sensorial.

Belo filme com uma concepção visual única e enredo bastante intrigante. Só salientar o fato de que vale uma revisão e que em determinados momentos não digeri bem algumas porra-louquices dele.

Animação espetacular que desenvolve perfis estereotipados com sutil destreza, deixando para a complexidade da história oferecer a resposta a tais atitudes. A realidade vem da ficção, e fim das contas.

Realidade e sonho se mesclam na jornada subjetiva nesta animação de Satoshi, que explora os quebra-cabeças da mente e os desejos assim como abre espaço pras porralouquices japonesas, numa obra tão fresca e imaginativa quanto diversas vezes alegórica.

Uma alegoria enigmática plena de possibilidades e arapucas que seduz e intriga com seu caleidoscópio. Grande acerto da animação japonesa.

Não me prendeu a atenção, n que seja um filme ruim, apenas desinteressante, assim como n fiquei extasiada em "A Origem" como a maioria....

Sonho-em-tela.

Esqueça o roteiro pragmático e o didatismo de A Origem. Aqui tudo toma dimensões gigantescas e absurdas , como nos verdadeiros sonhos. Ótimo filme em todos os sentidos.

O melhor trabalho de Kon sem dúvida. Se antes as obras deles beiravam a animações de filmes, esse é uma legítima animação e de qualidade, além de um grande roteiro.

Complexo, denso, e lindo, serviu de inspiração para trabalhos recentes, só que com real emoção. Kon foi a maior perda do cinema dos ultimos trinta anos.