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8,3
Média
84 votos
?
Sua nota
Direção
Billy Wilder
Roteiro:
Billy Wilder, I.A.L. Diamond
Gênero:
Drama
Origem:
Alemanha Ocidental, França
Estreia:
31/12/1969
Duração:
114 minutos
Prêmios:
31° Festival de Cannes - 1978

Lupas (20)

  • Poderia ser o testamento cinematográfico de Billy Wilder. Seu levante contra a Nova Hollywood. Mas é também um filme que entende a mudança, o passar das eras. Talvez um diretor voltando ao passado para se encontrar no presente. "Fedora" é uma obra onde sua beleza está, não no lamento, mas na grandeza do mito.

    Zacha Andreas Lima | Em 19 de Fevereiro de 2022 | NOTA: 9.0
  • Fascinante desde o início. As imagens são bonitas demais e William Holden é um espetáculo. Marthe Keller, misteriosa e sensual, arregaça a mente. A reviravolta é previsível, tira bastante da força que existia no mistério, há uma incoerência bem grande: o que o médico, que definiu seu destino, faz morando na casa? Por que?

    Adriano Augusto dos Santos | Em 04 de Setembro de 2021 | NOTA: 8.5
  • Dessa vez concordo um pouco com o Régis, a narrativa tem seus problemas, os flashbacks para explicar a história me parecem meio preguiçosos mas mesmo assim não tem como não reverenciar tudo que esse filme é, são tantas camadas de metalinguagem e há um tom extremamente ácido para com Hollywood que é forte demais, talvez mais forte que no Sunset Boulevard.

    Caio Santos | Em 10 de Dezembro de 2020 | NOTA: 8.0
  • O funeral de Fedora é o que há de mais pomposo e trágico no mundo burguês de Hollywood.

    Mateus da Silva Frota | Em 05 de Novembro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Desde o início, uma tensão e um ar de mistério nos levam à quase mística Fedora, cuja composição visual se torna rapidamente um símbolo tanto para os personagens quanto para nós, espectadores, ansiosos para descobrir o que esconde esta trama melodramática e por vezes novelesca. Infelizmente, ao mesmo tempo que o plot twist cumpre ser interessante, a forma usada para apresentá-lo mata o ritmo do filme, tornando a chuva de flashbacks cansativa, e o falatório, desnecessário.

    Victor Tanaka | Em 27 de Maio de 2020 | NOTA: 6.0
  • Fedora é quase uma continuação de Crepúsculo dos Deuses tardia mas o olhar agora se volta à clássica Hollywood àquela que surgia nos anos 70. Gosto da premissa, da trama, o roteiro é envolvente , a crítica faz todo sentido mas parece haver uma certa intenção em adaptar a linguagem de Wilder à estética setentista o que me gerou uma certa impressão de que tudo é meio cafona demais. Não fosse este detalhe seria possivelmente outra OP de Wilder.

    Eliezer Lugarini | Em 14 de Maio de 2020 | NOTA: 7.5
  • Se em Crepúsculo dos Deuses, Billy Wilder realizou uma reflexão sobre a transição do cinema mudo para a era do som, em Fedora ele examina a ruptura estética-industrial do cinema clássico com a chegada da Nova Hollywood. Tudo isso em meio a uma trama muito bem articulada, com reviravoltas, mistérios e uma narrativa circular. Mais um belo ensaio sobre a miséria do sucesso que se transforma em reminiscências.

    César Barzine | Em 06 de Maio de 2020 | NOTA: 7.5
  • O filme inspira-se na vida da atriz Marlene Dietrich e publicação de biografia, após a sua morte, pela sua filha Maria Riva. "A verdadeira história da EXTRAORDINÁRIA Dietrich é melhor do que qualquer um de seus filmes."

    LUCIANO BAHIA | Em 09 de Abril de 2020 | NOTA: 9.0
  • Embora a premissa seja interessante, o resultado é nada mais que um retrato pouco convincente de um cineasta envelhecido lutando contra o seu passado glorioso.

    Jefferson Vasconcelos | Em 08 de Março de 2019 | NOTA: 5.0
  • Imortalidade da identidade na imagem: mais uma síntese do cinema e a subversão do mesmo em metalinguagem pelas mãos de Wilder.

    Luis Felipe | Em 20 de Setembro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Wilder na década da 70 evoluindo sua estética mas conversando muito com o cinema que o consagrou. Das mais belas metalinguagem que já vi de um gênio que se despedia. Baita texto (ao contrário dos barbudos rs), aula de como revelar um personagem. Até Tolst

    Josiel Oliveira | Em 19 de Abril de 2016 | NOTA: 9.0
  • ''The End''

    Nilmar Souza | Em 30 de Julho de 2015 | NOTA: 8.5
  • Mix de Sunset Blv. e Veronika Voss com ares de Blanche DuBois ao redor da protagonista que se subverte, na segunda metade, em filme sobre crise de identidade e imagem, sempre repleto da acidez típica de Wilder. Filme-irmão de Two Weeks in Another Town.

    Augusto Barbosa | Em 06 de Janeiro de 2015 | NOTA: 8.5
  • Filme monstro, sepultamento da era de ouro de Hollywood!

    Daniel Mendes | Em 26 de Julho de 2014 | NOTA: 8.5
  • 23/05/13

    Eduardo Scutari | Em 10 de Fevereiro de 2014 | NOTA: 8.5
  • O que Crepúsculo dos Deuses foi para o cinema mudo Fedora é para o cinema clássico norte-americano (a velha Hollywood). Um retrato amargo, nostálgico e ao mesmo tempo afetuoso sobre a obsessão de fazer filmes.

    Polastri | Em 10 de Novembro de 2013 | NOTA: 9.0
  • Tentativa de Wilder de se adaptar ao período setentista, e em retomar a sobriedade característica das parcerias com Brackett, deixando de lado as suas "chanchadas" da década de 60. A afetação à la Sunset Blv o torna ainda mais melancólico.

    Lucas Delon | Em 31 de Julho de 2013 | NOTA: 2.0
  • Do segundo ato em diante, não me convenceu. Toda aquela situação é demasiadamente surreal. Sobrou amargura, e faltou o bom e velho jogo de cintura que Wilder sempre usou tão bem ao longo de sua carreira.

    Matheus Câmara | Em 18 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 7.0
  • É, acabou.

    Rafael Alves | Em 19 de Agosto de 2012 | NOTA: 9.5
  • Claramente foi o canto do cisne, no caso, de Wilder, perdido em um tempo diferente, tentando uma (Ótima) metalinguagem usando a mise en-scéne clássica com as artimanhas do cinema novo. Wilder, engenhoso e leal a si mesmo até o fim!

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 30 de Julho de 2012 | NOTA: 9.0