- Direção
- Jacques Becker
- Roteiro:
- Jacques Becker, Jose Giovanni, Jean Aurel
- Gênero:
- Ação, Suspense
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 132 minutos
- Prêmios:
- 13° Festival de Cannes - 1960
Lupas (13)
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Pode ser incluído facilmente na lista de melhores filmes de prisão já feitos. O trabalho meticuloso de Becker, e igualmente seu elenco, garantem uma narrativa envolvente, centrada nos esforços de cinco companheiros de cela pela ansiada liberdade. Com pouquíssimos elementos cênicos e economia na dramaticidade, alcança um padrão superior ao de seus irmãos e primos do mesmo tema.
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Muito bem-feito, em passo lento mas trabalhado, mostra a construção do plano de fuga e toda sua execução. Segura o interesse o tempo todo, mesmo com as forçadas (afinal é impossível fugir de uma cadeia de verdade e sem ajuda) - quebrar o concreto com uma barra de ferro, carcereiros na porta, é absurdo. Termina quebrando tudo.
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Suspense lento e, por isso mesmo, bem sucedido, pois encontra numa abordagem minuciosa tanto o seu charme quanto a sua tensão. Até lembra um pouco o cinema de Bresson nesse minimalismo despersonalizado. Essa certa frieza cai muito bem aos personagens, conseguindo manter total interesse por três horas de duração. E o desfecho é algo absurdamente cruel e impactante.
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Minimalista, claustrofóbico e pulsante. O derradeiro filme de Jacques Becker é um primor de mise en scène, uma verdadeira aula de sintonia narrativa e precisão na elaboração dos planos. Poucas vezes a liberdade foi tão efêmera e amarga. Grande filme!
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O gnde mérito do filme s/dúvidas é o nível de realismo. Principalmente pelo lance de q teoricamente um dos atores realmente teria participado de uma fuga como a descrita, e q o filme ainda teria contado com a consultoria de outros participantes. A estética naturalista adotada é um gnde acerto pela proposta, cru, sem música, conseguindo um bom nível de tensão bem minimalista. Mas confesso que teve dificuldade em manter atenção, acho que Rififi e Eternos Desconhecidos foram bem superiores.
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Construído meticulosamente, sentimos junto aos personagens toda a aflição envolvendo a rotina dos guardas e cada pingo de suor após uma pancada no concreto, e isso é mérito de uma direção impecável de Becker, que até o último segundo nos arranca expectativas e frustrações. Sua longa duração beneficia um desenvolvimento natural das situações, e a escalação de muitos não atores (naquela época) só colaborou pra aumentar ainda mais o realismo. Obra-prima!
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Apesar de não ter nada de absolutamente original é um filme muito bem conduzido. A direção de Becker e o roteiro primam em demonstrar a engenhosidade da fuga e do grupo e foca no questão da confiabilidade e inserção de Gaspar desde o início. Muito Bom.
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06/12/14
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Injustamente subestimado, consegue até mesmo superar os autores e obras que lhe serviram de referência, tais como Renoir, Clouzot e Rififi.
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A um passo da nota 10.
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Pobre Gaspar.
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A história é bem contada, mas faltou esclarecer alguns detalhes. E o final foi simples demais para a expectaviva que o contexto criou.
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fatidicamente bem bolado com ótimas cenas e textos razoáveis, uma boa trama.