- Direção
- Alfred Hitchcock
- Roteiro:
- Paul Anthelme, George Tabori, William Archibald
- Gênero:
- Drama, Romance, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 95 minutos
- Prêmios:
- 6° Festival de Cannes - 1953
Lupas (15)
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É daquele tipo de filme que cresce na revisão. Quando se presta mais atenção aos detalhes, os olhos passeiam melhor pela composição visual, o gestual dos atores se encaixa melhor, as acuidades narrativas se revelam com maior autoridade. O saldo final é estar diante de mais um sofisticado filme de Alfred Hitchcock.
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Quando o clichê é bem trabalhado, a obra se destaca de tantas outras e entra para a memória. É o que Hitchcock fazia tão bem, como se vê neste drama cuja mola propulsora é um dos daqueles segredos vexatórios para a sociedade do seu tempo. Clift e Baxter são uma escolha acertada juntos, garantindo momentos envolventes e atuando de forma contida, algo nada fácil.
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Não é preciso ser um cristão para compreender o dilema do padre protagonista, é bem forte e é intensificado pela direção do Hitchcock (mais enxuta porém muito eficiente) e a grande atuação do Montgomery Clift
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Obra menor?
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É uma mistura de investigação, romance e tribunal, mas acima de tudo, uma estória sobre Amor. Hitchcock, sem dúvida alguma, dirigiu um de seus grandes filmes. As rimas visuais são um outro ponto positivo.
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Usando religião como pontapé para as amarras do suspense, I Confess se torna um filme pequeno na filmografia de Hitchcock ao explicar a trama dos protagonistas por meio de um longo e anti-climático flashback narrado, que rompe o ritmo e esvai o interesse.
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Mesmo em seus filmes menores, Hitchcock reitera sua fama de mestre do suspense.
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o tema da religião, no filme, é verdadeiramente opressor. um dos piores do diretor.
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08/09/09
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Enquanto as personagens são torturadas pelo silêncio do confessionário, os espectadores o são pelo tédio desse burocrático filme de Hitchcock. Filmado em Québec, a capital da província canadense de mesmo nome, outrora templo do catolicismo mundial.
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O mote da história se baseia em uma incoerência que me perturbou durante todo o tempo: do que adianta se sacrificar pelo voto de silêncio em prol da iniquidade? Longe de ser genial, é um Hitchcock correto e eficiente.
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Usando o dogma da confissão,Hitchcock cria um suspense magistral de angústia e aflição na figura do padre (Clift excelente) que ouve o crime. A atitude radical do marido no fim incomoda mas faz bastante sentido pelo desespero do homem,roteiro espetacular
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Clift está muito bem nesta obra menor de Hitchcock.
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Hithcock consegue em boa parte do longa empregar um ritmo maravilhoso, muito graças ao eficiente roteiro. Uma pena que as conclusões soem artificiais e, sobretudo, apressadas.
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Hitchcock em outra de suas aulas de direção. Mesmo com alguns deslizes no roteiro, 'A Tortura do Silêncio' é outro dos grandes trabalhos do diretor, com uma construção de suspense fenomenal. Montgomery Clift mostra porque foi um dos maiores de sua época.