- Direção
- Ingmar Bergman
- Roteiro:
- Ingmar Bergman
- Gênero:
- Drama, Música
- Origem:
- Alemanha Ocidental, França, Suécia
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 99 minutos
- Prêmios:
- 51° Oscar - 1979, 36° Globo de Ouro - 1979
Lupas (31)
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Um avassalador embate entre mãe e filha. Expiação da amargura de uma vida. O silêncio e o vazio que oprime. Nossa indiferença com as dores do outro. O espelho de sofrimento. Filme de olhares penetrantes e rostos amedrontadores. Talvez o trabalho mais áspero de Bergman.
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Um destrinchar absurdamente tenso e totalmente humano das mágoas veladas entre laços de sangue. A família como centro das causas e constância de consequências. Inserir isso no divã resolve até quando? O problema é o excesso de passado, a incerteza do futuro e/ou a ausência de presente? Que estudo espetacular. E dolorido.
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Uma obra prima.
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Se trata de uma obra que exige muito de suas atrizes, e todas elas dão conta do trabalho, ao trazerem um filme gritante, que pega esses gritos e transforma em uma poesia sobre as amarguras presentes nos embates familiares. Joga o espectador numa posição intimista, e demonstra o quão tóxico pode ser as relações sociais, principalmente aquelas em que o tempo não apaga.
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Uma noite, um instante, um universo de sentimentos e sensações angustiantes que estavam represadas e que rompem com a barragem da máscara social de aparências. Devastador, poético e com atuações sublimes de Liv Ullmann e Ingrid Bergman.
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Com meia hora eu já estava completamente entediado. Estranho e melancólico que causa até uma leve depressão de tão chato. Roteiro sem sentido. Imagina fazer um paralelo com a realidade de pessoas que nem família têm? Edição ruim. Telecine Cult, 14-07-2018
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O filme é todo baseado em seus diálogos e personagens. O embate entre Bergman e Ullmann é impressionante, seja pela performance de ambas ou pela profundidade emocional esculpida magistralmente no texto e nas imagens.
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Meu preferido do Bergman.Excepcional filme!
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Lavando a roupa suja da melhor forma bergmaniana de ser.
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A cena do piano é de uma enormidade sem igual.
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Assim como o amor, não existe rancor maior do que entre mãe e filha. Quando nasce, é difícil controlá-lo. Um dos mais pesados dramas de Bergman, com um texto impecável, assim como a direção. Os olhos expressivos de Liv falam mais do que 20 atrizes juntas.
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Como os diálogos dos filmes de Bergman são profundos. E isso só é possível com as atuações majestosas das duas atrizes principais. Toda a subjetividade e genialidade desse diretor abordando relação mãe-filha.
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Através de closes conjuntos, enquadramentos com composição belíssima, uma fotografia impressionista, num filme com tons pastéis Bergman filma o embate mais duro possivel, o de mãe e filha, presas nessa relação que é destrutiva física e psicologicamente.
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19/12/07
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Em notas ora graves, ora agudas, traduz uma procura atemporal por afeto, tem o sabor amargo dos acertos de contas acumuladas com o passar dos anos e o assombro de ódios expostos quando a gaveta que os guardava já não era mais capaz de contê-los.
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Um turbilhão de sentimentos que vem à tona nos embates de diálogos entre mãe e filha, um ódio mútuo até mesmo aterrorizante, e que nos deixam ao mesmo tempo impactados e fascinados com o filme. E que atrizes colossais!
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Intenso e com atuações viscerais de Bergman e Ullmann. As mágoas familiares e as dificuldades de relacionamento embasam uma narrativa carregada e quase intragável para o expectador. O maior artista do cinema deixa-nos com um nó na garganta e em êxtase.
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Notas tocadas com amargura e um dos mais atordoantes ajustes de conta com o passado já filmados.
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Liv Ullmann e Ingrid Bergman não só contracenando, mas confrontando-se mutuamente, sobre a direção mais precisa de Ingmar Bergman desde 'Gritos e Sussurros' é, no mínimo, um grande filme.
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Relações mal resolvida no passado entre humanos podem ser omitidas por tempo indeterminado, porem jamais apagadas