- Direção
- John Cassavetes
- Roteiro:
- John Cassavetes
- Gênero:
- Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 135 minutos
Lupas (19)
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Um dos melhores representantes do decadentismo urbano que serviu como base do Cinema americano na década de 70, "The Killing of a Chinese Bookie" é uma experiência amarga, melancólica e cruel. Seu protagonista se encontra perdido, deprimido, vazio, procurando saídas efêmeras. É vítima e algoz de si mesmo. Um contemplador do abismo. Uma realização que comprova a potência da filmografia de John Cassavetes. Filme arrebatador!
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O filme era uma metáfora da luta do diretor pelos próprios sonhos.
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Como de hábito nos diretores de personalidade marcante, Cassavetes pai reafirma as características de seu cinema tendo mais uma vez Gazarra como estandarte. O caos (por vezes discreto) e o frenesi - notabilizado por sua câmera irrequieta - acompanham a jornada de Cosmo, síntese do homem que não quer guerra com ninguém, mas...
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Filme dos mais estranhos. A estética de Cassavetes tem exemplares melhores, aqui muitas cenas são apenas feias e zuadas mesmo.
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As duas versões são muito diferentes, mas bem proveitosas. Gosto mais do corte de 76, mais longo e mais voltado para o tempo psicológico típico de Cassavetes (lembra Os Maridos em certo aspecto, mas sem a mesma grandiosidade).
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A história é comum, e pequena demais, mas ganha dimensão pela câmera e roteiro interessantes de Cassavets - que pouco seria, não fosse a presença absurda de Ben Gazzara, num personagem derrotado excelente. Dá até vergonha de assistir o show do gordo.
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A câmera inquieta e rebelde de Cassavetes, com seus closes, luzes e escuridão, acompanha um personagem que vive no submundo e ele sempre ficará impregnado em sua vida, vide sua paixão imortal pelo seu clube noturno, suas garotas e o perigo.
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Não sei se consigo enxergar tantas qualidades no cinema de Cassevetes quanto a crítica costuma conferir. Talvez seus filmes não me empolguem ou simplesmente não possuem os predicados que me fazem avaliar um filme positivamente ou talvez eu seja um tolo.
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O que menos gosto do Cassavetes.
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A história de Cosmo evoca a do próprio Cassavetes:um homem e seu sonho, nadando contra a corrente, cercado de uma trupe na qual confia,prestigiado por um público fiel e persistente até o fim.O cineasta trata esse protagonista romântico, com muinta atenção
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27/10/12
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Gazzara, ator incrível num belo estudo não totalmente explícito sobre ação e reação, nos bastidores do show da sobrevivência humana. E se Cassavetes não seguisse roteiros, seria o Sganzerla do cinema americano. E foi!
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Cassavetes passeia com a câmera, agora em um ambiente mais obscuro, analisando atitudes e motivações de seres humanos comuns.
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"Vamos descer lá e... Vamos sorrir, chorar... grandes e iluminadas lágrimas que vão escorrer pelo palco... e faremos suas vidas um pouco mais felizes. Daí eles não precisam encarar-se. Eles podem fingir ser outro alguém."
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Um mundo selvagem, sensual, cruel e sombrio, onde vida, amor, dinheiro e sexo se misturam e caem em risco, tudo nas lentes de Cassavetes e sua realidade sensível, luzes e sombras, closes e emoções, revelando, em suas criaturas da noite, seres humanos.
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Não vi muitas qualidades nesse filme não. O roteiro é bem fraco com personagens bem superficiais. Mas a ideia é bacana.
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A cena final é aberta o bastante para que se especule mais de um destino para o protagonista. O jogo com a inteligência da platéia continua depois que as luzes de cinema se acenderam.
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Se a intenção era homenagear os donos de boate, o roteiro é regular. Mas, para qualquer outro objetivo, é fraquíssimo, muito longo para tão pouca história.
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Um homem forçado a deixar sua zona de conforto, o mundo que tanto ama. Em certo momento, já perto do final, enquanto conversa com o mafioso, segura firme a mão de sua dançarina, que precisa voltar ao show. É a despedida. Ele nunca mais seria o mesmo.