
- Direção
- Takashi Miike
- Roteiro:
- Sakichi Satô
- Gênero:
- Comédia, Ação, Drama, Policial
- Origem:
- Japão, Coréia do Sul, Hong Kong
- Duração:
- 129 minutos
Lupas (18)
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Não sabe o tom que adota e isso deixa o filme ser irregular, fragmentado demais. Possui cenas marcantes, mas não necessariamente por serem boas, e sim pela apelação; não há nada de genial em tanto humor nas tantas cenas de tortura. A licença poética não justifica a explosão dos artefatos e Takashi Miike parece até ter vontade de ser um dos personagens sanguinários.
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O maior mistério do filme é como ele conseguiu ser tão hypado. Atuações bisonhas, efeitos risíveis, personagens no limite da caricatura besta (sim, é intencional mas e daí?), um roteiro enrolado de uma forma que apenas cumpre a função de parecer profundo ou complexo e cenas sexuais forçadas num casamento entre Eli Roth e Claudio Assis. Ao contrário de "Audition" aqui Miike não abre margem para reflexão alguma, apenas o gore pelo gore. Poucas cenas funcionam
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Já de cara o primeiro mérito do filme, consegue nos transportar para a origem desse universo, do mangá, com uma edição e montagem super diretas, objetivas. O ritmo é alucinante sempre com Kakihara(Asano), de onde vem os momentos mais interessantes do filme. O sangue, a tortura e a morte como playground para pessoas doentes que enxergam nisso um prazer pra viver que nada pode substituir. Ichi(Ohmori) irrita em vários momentos com sua infantilidade e Kaneko com seu filho, um núcleo genérico.
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Miike não tem medo de extrapolar qualquer limite do doentio, colocando mentes absurdamente abaladas sofrendo e se divertindo com sadismo e sadomasoquismo. Se não fosse alguns efeitos visuais que destoam do restante do filme, teríamos mais uma obra-prima da violência insana.
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O cinema de Miike é para estômagos fortes e retinas insistentes, não cabendo meios termos diante de sua violência explícita e, por vezes, bizarra. Diante desse cenário, parece haver somente duas alternativas: a estupefação ou o riso involuntário. O grande problema, porém, é sua narrativa excessivamente confusa, que deixa pontas soltas e, por vezes, cansa.
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Um filme extremamente violento, sádico e bizarro. Coisa assim só poderia ter nascido da mente deturpada de Takashi Miike...
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A dinamica dos dois protagonistas é bem explorada, um sádomasoquista niilista e um desequilibrado infantil dao um belo confronto. Mas é um filme cansativo e repetitivo.
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Muita bizarrice gratuita. Reconheço o mérito na concepção das bizarrices gore, mas a forçação não me agrada. O roteiro confuso, mesmo que consciente, torna ainda mais difícil a experiência de assisti-lo. Poderia ao menos ser mais curto. Cresce no final.
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Coloque mais sentimento no espancamento! Se você vai fazer outra pessoa sentir dor, você tem que fazer isso do coração!
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Oh violência, a mais bela e incompreendida forma de arte. Ichi é filho dessa arte, por isso é tão menosprezado.
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A violência é tosca e estilizada; portanto não chega a ser tão ofensivo. Mas a história sem nexo, a là Seijun Suzuki, e o roteiro retardado emburrecem. O que é uma pena, já que Miike é um bom diretor; não precisava forçar tanto a barra como fez aqui.
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Em meio a todo sadismo (extremo, por vaidade), há uma analise a respeito das mais perturbadoras naturezas do comprometimento. Kakihara e Ichi são dois extremos voando um em direção ao outro para o choque inevitável. Mas será que ha profundidade nisto?
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Uma competição de quem comete a carnificina mais plástica. De um lado, Kakihara, um masoquista, munido com agulhões, que adora uma tortura. Do outro, Ichi, um bebê chorão tímido, mas que quando sofre lavagem cerebral, mata todo mundo. Façam suas apostas.
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A maior porraloka que assistí em anos. Chamar este filme de louco é pouco, e chamar Takashi Miike de ''O Tarantino oriental'' de um certo modo é equívoco, pois a carniceiria de Taranta perto da de Miike é Coca Light.
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'Sua mente é um caos, você é completamente demente'. Miike conduz com maestria esse absurdo (e ácido) filme sobre masoquismo, vingança e violência em geral.
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Koroshiya 1 pertence ao grupo de filmes modernos, saídos com um propósito - não dar nenhuma moralidade ao espectador. Muito sangue, violência e risadas te esperam, entre na criativa atmosfera criada e divirta-se!
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O maior das insanidades de Miike. Um filme brutal,insuportável e incomodante o tempo inteiro. Outra grande deixa de Tadanobu Asano.
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O começo da até sono, mas conforme o filme avança, se torna uma incrível obra gore, esta foi a obra principal que Tarantino se inspirou para Kill Bill, não só pelo gore, mas pelas lutas e diálogos loucos e situações absurdas, um filme para poucos...