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7,5
Média
271 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
David Cronenberg (roteiro), J.G. Ballard (romance)
Gênero:
,
Origem:
,
Estreia:
31/12/1969
Duração:
100 minutos
Prêmios:
49° Festival de Cannes - 1996

Lupas (29)

  • É preciso mais! Expansão das máquinas, extensão do corpo, poderoso experimento das sensações. É preciso mais! Sentir o horror e a excitação na carne, expandir o abismo do inconsciente, suplantar a ordem e o limite. É preciso mais! O prazer é um jogo, a dor é um ganho, o orgasmo é plenitude. É preciso mais!

    Zacha Andreas Lima | Em 12 de Abril de 2023 | NOTA: 8.5
  • em uma palavra: doentio.

    Gabriel Cine | Em 03 de Março de 2022 | NOTA: 7.0
  • O sexo em Crash consegue ser fetichista e, ao mesmo tempo, elegante no sentido de lidar com o obsceno de modo mais fantasioso. Cronenberg aborda o ato sexual como ente de algo maior dentro de sua mise-en-scène: uma espécie de sinergia homem-máquina que busca testar os limites físicos de cada parte atuante. O fetiche dos personagens recebe uma ampliação sensorial por conta dessa mise-en-scène que não separa o toque humano do movimento maquinal, num jogo harmonioso de sons e texturas.

    Billy Joy Vargas | Em 08 de Outubro de 2021 | NOTA: 9.0
  • Aqui, a moral fetichista e deturpada é proposital para esfregar na cara da sociedade o instinto animal (de morte e de sexo), mesmo diante de máquinas, carros, tecnologias, papéis sociais (repare que os personagens principais tem profissões conceituadas). Ou seja, em que pese a civilização, continuamos, em muitos aspectos, irracionais. Cronenberg exagera em algumas passagens e a excelente atmosfera até sufoca o desenvolvimento subjetivo, mas sem deixar de ser interessante.

    Alan Nina | Em 14 de Março de 2021 | NOTA: 8.5
  • Um filme bizarro demais, com atores que se expressam sonoramente como se estivessem em vídeos ASMR. A trama completamente absurda é hábil em explorar os lados mais ocultos do fetiche e do desejo humano. Uma obra cinematográfica singular, genial e desafiadora.

    Anderson Paz | Em 14 de Outubro de 2020 | NOTA: 8.5
  • Cronenberg é talvez o cineasta mais íntimo com o corpo humano

    Vinicius de Moraes | Em 10 de Junho de 2020 | NOTA: 10.0
  • Atmofera absurdamentente intrigante esta criada por Cronenberg. Ao passo que adentramos facilmente no mundo bizarro e sádico proposto , saímos dele com facilidade também já que Cronenberg não tem a menor vergonha em levar sua estranheza à um nível tão extremo que fica difícil enxergá-lo como algo crível. Pertubador e também perturbado este retrato do instinto do homem que poderia ser universal mas o exagero de Cronenberg o limita à um estudo particular de caso.

    Eliezer Lugarini | Em 28 de Maio de 2020 | NOTA: 6.5
  • Falar em tese sobre o que Cronenberg gostaria de alcançar com Crash está além da experiência visual. O filme pega signos que representam cobiça, luxúria, imoralidade (ou moralidade), ousadia, adrenalina e mais uma dezena de adjetivos que se complementam numa ode ao deleite dos sentidos mais primitivos do ser-humano. Mas ainda assim não deixa de ser um cinema bem particular, no melhor estilo ame ou odeie.

    Gabriel Fagundes | Em 22 de Outubro de 2019 | NOTA: 7.0
  • A transmutação radical “humano-máquina”, tendo a intensidade da energia sexual como combustível, faz deste filme uma continuação temática perfeita ao conceito de “nova carne” visto em VIDEODROME. O pós-humano retratado num filme de pós-narrativa.

    Fabio Bach | Em 31 de Março de 2018 | NOTA: 10.0
  • a tensão sexual misturado a uma mórbida tensão de morte, colocando ambos como objetivo final, numa constante busca pelo êxtase. só nos resta aproveitar o prazer da antecipação.

    Pedro | Em 13 de Janeiro de 2018 | NOTA: 10.0
  • Orgasmante

    Luis Felipe | Em 13 de Setembro de 2017 | NOTA: 9.0
  • Belamente doentio.

    Gustavo N | Em 10 de Dezembro de 2016 | NOTA: 10.0
  • Se esse puzzle ilusoriamente anistórico, tensa escatologia da psicanálise pra começo de conversa fosse refilmado pelo Lynch de 'Highway', essa seria uma ida sem volta a loucura e aos excessos, ainda que mais e mais irresistível a cada peça absorvida.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 07 de Setembro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Talvez nenhum cineasta tenha se arriscado dessa maneira para ir a fundo na compreensão da essência e do êxtase humano; um filme completamente visceral, sincero e cru em ir até as últimas consequências e limites do cinema para lapidar sua poesia trágica.

    Bruno Kühl | Em 05 de Abril de 2016 | NOTA: 10.0
  • A idéia do filme é muito interessante e muito bem filmada. Brilhantemente bizarro como um bom Cronenberg.

    Josiel Oliveira | Em 24 de Abril de 2015 | NOTA: 8.0
  • Visceral. Cinema pra poucos. Moralidades esmagadas.

    Nilmar Souza | Em 13 de Março de 2015 | NOTA: 9.0
  • Perturbador e repugnante. Acontece que muito do que é mostrado soa gratuito, quase vazio, embora em determinados momentos soe como uma paródia irônica de uma sociedade sedenta pela adrenalina que os automóveis geram, quase uma extensão do corpo humano.

    Kennedy | Em 13 de Fevereiro de 2015 | NOTA: 6.0
  • O roteiro chama a atenção, mas infelizmente em nenhum momento o filme consegue desenvolvê-lo ou aprofundá-lo. Na verdade é uma grande bobagem, espécie de "pornô soft".

    Davi de Almeida Rezende | Em 18 de Janeiro de 2015 | NOTA: 3.0
  • Acho que serei atormentado por essas imagens toda vez que eu pegar em um volante.

    Guilherme Algon | Em 27 de Agosto de 2014 | NOTA: 9.0
  • É até divertido ver Cronenberg criando uma tensão sexual em cada frame do filme, mas soou vazio demais pra mim.

    Ícaro Santana | Em 21 de Agosto de 2014 | NOTA: 4.0